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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Prefeitura de Dourados articula abertura de 5 novos leitos

Parte ativa da negociação para abertura dos novos leitos, Resende afirma que o Estado e a Prefeitura têm trabalho juntos pela ampliação de vagas para tratamento da covid-19

O secretário de estado de Saúde, Geraldo Resende, afirma que a abertura de mais 5 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Santa Rita, em Dourados, ajuda a desafogar a situação aguda na qual se encontra a ocupação de leitos na macrorregião da cidade. Dourados atende pacientes de outras cidades.

Segundo Resende, a abertura acontece através da uma parceria entre a Prefeitura e o Governo de MS. “A parceria com o município de Dourados neste momento do quadro de agudização da doença na macrorregião de Dourados fez com que a gente pudesse avançar na contrato junto ao Hospital Santa Rita, de cinco leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) que serão ofertados aos pacientes de Dourados que necessitarem”, explica.

Ele ressalta que cada leito de UTI na rede pública custa R$ 1.600 por dia, valor que é R$ 1.100 mais alto na rede privada. “O custo de um leito é superior ao repasse que o Governo Federal faz. Pactuamos com o município que a diferença entre o repasse do Governo Federal e o custo efetivo do contrato será bancado pelo Estado juntamente com o município. Acredito que essa é uma saída neste momento, do quadro de dificuldade que já estamos tendo e que poderá se aprofundar nos próximos dias”, alerta.

Diariamente, a Prefeitura de Dourados entra com R$ 550 e o Governo do Estado com os outros R$ 550. Resende ainda revela que o Estado também está articulando a abertura de mais 10 leitos de UTI no Hospital Dr. José Simone Neto, em Ponta Porã, o que ajuda a diminuir a ocupação nos hospitais da Grande Dourados. A criação de outros 10 leitos no Hospital da Universidade da Grande Dourados está em tratativa entre Estado, Prefeitura e Governo Federal.

Para o prefeito Alan Guedes, a união de esforços entre os poderes é fundamental para atravessar este momento de crise. “Pedimos que as pessoas reforcem os cuidados, a pandemia ainda é uma realidade muito triste em nossas vidas”, finaliza.

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