Um princípio de motim mobilizou as forças policiais do Paraguai nesta sexta-feira (23) no Presídio de Pedro Juan Caballero, na fronteira seca com Ponta Porã. De acordo com as informações, os presos estariam batendo na grade a ameaçando destruir o estabelecimento penal.
De acordo com Marciano Candia, jornalista do site local Última Hora, foi registrada uma tentativa de confronto entre internos do Clã Rotela e do Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da penitenciária.
A informação aponta que ao menos dois membros do PCC que foram recentemente condenados pelo massacre no presídio de San Pedro foram enviados ao presídio de Pedro Juan Caballero e os membros do Clã Rotela, supostamente, tentaram chegar ao pavilhão do condenado para matá-los.
Em uma ação rápida, os agentes penitenciários e policiais impediu que a briga. Não há informações de feridos. Policiais que guardavam o perímetro entraram na prisão para reforçar a segurança e a situação foi rapidamente controlada.
“Foi um confronto com pedras que não aumentou graças à intervenção oportuna dos agentes penitenciários e da Polícia Nacional. Aproveitando essa situação, providenciei uma busca”, disse o ministro da Justiça, Édgar Olmedo Silva, ao site.
Veja no vídeo abaixo o momento em que os detentos do Presídio de Pedro Juan Caballero começam a bater na grade de suas celas:
Rebelião em Concepción
Na última semana, uma rebelião aconteceu no Presídio de Concepción. O movimento teria sido liderada pelo PCC, facção brasileira conhecida por controlar o tráfico de drogas de dentro dos presídios.
Informações divulgadas pelo Ministério da Justiça do Paraguai são de que 14 agentes da penitenciária de Concepción foram feitos de reféns e um dos detentos acabou morto. O motim teria começado por volta das 21 horas do dia 14.
Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os detentos usavam armas de grosso calibre e trocaram tiros com outros agentes com o objetivo de promover uma fuga em massa.
A rebelião só foi controlada perto da meia-noite do dia seguinte, com quatro feridos, sendo que três eram agentes da penitenciária e um irmão do detento assassinado.











