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quinta-feira, 18 de abril, 2024
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Primeira etapa do projeto LibertArte termina no CRAS Indígena na Aldeia Bororó

A primeira etapa do projeto LibertArte, que promoveu aulas de oficina de muralismo (grafitti e aerografia) para jovens indígenas entre 12 e 24 anos, terminou nesta quarta-feira (25), no CRAS Indígena localizado na Aldeia Bororó. A proposta do artista e professor carioca, Henrique Silveira de Sousa, foi viabilizada pela Prefeitura Municipal, através da Semc (Secretaria Municipal de Cultura), por meio da Lei Aldir Blanc e em parceria com o CRAS Indígena.

“É mais um importante projeto que com o incentivo da Lei Aldir Blanc foi realizado, proporcionando a possibilidade desses jovens indígenas terem uma oportunidade de conhecimento por meio da cultura e da educação”, acredita Francisco Chamorro, o Kinho, secretário de cultura.

O jovens participantes do projeto pintaram as paredes do CRAS. “Ensinamos todas as etapas para os participantes, do básico ao quadriculado, não só dos desenhos, mas também da preparação das paredes. E com o apoio da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Cultura, realizamos 10 dias em sala de aula e 88 horas. A princípio, o projeto era direcionado para jovens e adolescentes, mas trouxemos essa proposta de inclusão e todos que foram chegando puderam participar. Hoje é um dia muito gratificante, porque eu vejo a evolução, principalmente na autoestima deles e o processo de vê-los desenvolvendo uma autoconfiança me emociona muito”, destacou o professor Henrique Silveira de Sousa.

O jovem Micael de Souza, de 17 anos, foi considerado pelo professor, o aluno mais assíduo do projeto. “Eu gosto muito de estar aqui no Cras e fiquei muito feliz em aprender a desenhar e pintar”, disse tímido.

A coordenadora do CRAS Indígena, Marisa ressaltou que o local está aberto para parcerias e projetos, que tragam mais conhecimento para a comunidade. “O Cras está de portas abertas para propostas como a do professor Henrique. São atividades e oficinas importantes, que acrescentam no aprendizado dos jovens indígenas e resultam em ganho social”, afirma.

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