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quinta-feira, 31 de outubro, 2024
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Professor de matemática procura delegacia após ser acusado de abusar de alunas

04/06/2020 10h00
Da redação

Um professor de matemática de 34 anos procurou a delegacia de polícia de Campo Grande, na noite de ontem (3), após descobrir que estaria sendo acusado de abusar psicologicamente de alunos e de mandar alunas sentarem em seu colo. O professor leciona em um colégio particular.

Ele alega estar sendo vítima de calúnia pela rede social twitter, por meio do movimento ‘ExposedCG’, o que está causando transtorno em sua vida particular. O professor afirmou ainda que trabalhou em uma escola particular entre os anos de 2012, 2013 e 2015.

Mas, segundo o boletim de ocorrência o professor é suspeito ainda de chamar alunas de gostosa e também de falar das mães de alunos com teor sexual.

Para dar sequência nas investigações, a delegada Fernanda Félix, titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), reforça a necessidade de que as vítimas de estupro ou assédio procurem a delegacia e registrem boletim de ocorrência, para que os casos sejam investigados na esfera criminal.

Sobre #Exposedcg

A hashtag ficou entre os assuntos mais comentados do Brasil na noite de segunda-feira (1º), após várias adolescentes denunciarem casos de estupro e assédio que sofreram em Campo Grande. Os supostos autores dos crimes são amigos, familiares, colegas de trabalho ou de escola, professores, empresários, fotógrafos, entre vários outros.

As vítimas devem procurar a delegacia para denunciarem. Podem ser feitos registros em quaisquer delegacias e as vítimas, se preferirem, podem ir até a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) ou Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Vale ressaltar que as denúncias podem ser feitas até 20 anos após eles serem cometidos, sendo que no caso de crianças ou adolescentes os crimes prescrevem só 20 anos após a vítima completar 18 anos.

E caso a vítima não queira procurar pessoalmente uma unidade policial, também pode ser feita denúncia pela Delegacia Virtual.

Divulgação

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