Sugestão de projeto para a inclusão de produtos do extrativismo vegetal e nativos do Cerrado na merenda escolar foi apresentado na Tribuna, durante sessão ordinária desta terça-feira, dia 4. Fernanda Teixeira, do Instituto Pantanal Sul, falou sobre a importância de valorizar esses produtos, que têm grande poder nutricional e ainda incentivar a economia local. O convite para falar do assunto foi feito pela vereadora Luiza Ribeiro.
“No nosso projeto, estamos dialogando com Estado, Município e Câmara para olharem esses produtos e suas potencialidades para inclui-los nas compras públicas, oferecendo uma alimentação de qualidade para nossas crianças e geração de renda para essas comunidades, que podem usar essa potencialidade econômica e melhorar renda”, esclareceu Fernanda.
O Instituto Pantanal Sul atua na realização de pesquisas e desenvolvimento dos biomas brasileiros, em conjunto com as comunidades tradicionais, promovendo parcerias com instituições de ensino e pesquisa, e com empresas que contribuem para o reconhecimento global dos frutos e plantas nativas. Ela salientou a necessidade de olhar o potencial alimentício e medicinal desses produtos.
A proteção dos biomas, além da possibilidade de fonte de renda para as comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas foram alguns dos pontos destacados. Ela trouxe à Tribuna alguns produtos que foram feitos a partir de cinco frutos do Cerrado: bocaiúva, jatobá, baru, buriti e acuri. Bolos, biscoito, pães e geleias são alguns dos itens.
A vereadora Luiza Ribeiro destacou a importância da proposta, essencial também para garantir a segurança alimentar. “Na Câmara, estamos preocupados com a alimentação do nosso povo, com a segurança alimentar”, ressaltou. A vereadora apontou a importância de produzir um texto legislativo que possa indicar na os mínimos percentuais para aquisição de produtos do extrativismo local para a alimentação, seja na merenda escolar ou em órgãos da prefeitura. “Precisamos desse estímulo da nossa administração para que esses alimentos possam chegar à cultura das pessoas”, acrescentou.











