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Proposta sugere incentivos fiscais para uso de energias alternativas em edificações públicas ou privadas

07/01/2016 13h00

Proposta sugere incentivos fiscais para uso de energias alternativas em edificações públicas ou privadas

Comissões da Câmara dos Deputados analisam uma proposta que estabelece incentivos fiscais para implantação de sistemas que utilizem fontes renováveis de energia para a iluminação de ambientes, geração de energia elétrica e aquecimento de água em edificações públicas ou privadas. A proposta foi aprovada pela Comissão de Desenvolvimento Urbano na forma de substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 5.733/2209. Ela tramita em caráter conclusivo, e ainda vai ser analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O relatório do deputado Sílvio Torres (PSDB-SP) estende os incentivos fiscais para a utilização de sistemas de aquecimento de água com energia solar, ou de fonte limpa e igualmente autônoma e independente do Sistema Interligado Nacional, em edificações de área urbana e rural, destinadas aos usos habitacionais, agropecuários, industriais, comerciais e de serviços, inclusive quando se tratar de edificações de interesse social.

A proposta determina que o plano diretor municipal estabeleça normas gerais e critérios básicos para a promoção da conservação e do uso racional de água, procurando incentivar as medidas ambientalmente adequadas; e para a promoção da produção, da conservação e do uso racional de energia nas edificações, procurando incentivar as medidas ambientalmente adequadas.

O texto aprovado também prevê que os tributos sobre imóveis urbanos, as tarifas relativas a serviços públicos urbanos e a concessão de crédito nos bancos estatais sejam diferenciados em função do interesse social e da contribuição do imóvel para a conservação e produção de energia e para a conservação e o reuso da água, devendo ser, os critérios de tal contribuição, estabelecidos na legislação do ente público responsável pelos citados incentivos fiscais e creditícios.

Em relação ao financiamento de novas edificações urbanas, com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, a nova versão do projeto determina que:

 * o financiamento dependa da incorporação de individualização dos hidrômetros e bacias sanitárias economizadoras de água; * de sistema de captação de água de chuva para uso nas áreas externas, para fins não potáveis, nos empreendimentos acima de 100 unidades habitacionais em edificações de uso multifamiliar, observada a viabilidade técnica, sanitária e financeira da implantação e uso da tecnologia; * e de sistema de aquecimento de água a partir de fonte solar ou de fonte limpa e igualmente autônoma, com produção independente do Sistema Interligado Nacional. 

Agência CNM, com informações da Agência Câmara

Proposta sugere incentivos fiscais para uso de energias alternativas em edificações públicas ou privadas

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