Oito integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram condenados pela Justiça Federal por tráfico de drogas e associação criminosa. A quadrilha foi presa em outubro de 2021 na cidade de Ponta Porã, onde atuavam e mantinham uma espécie de ‘escritório do crime’. Entre os alvos está Anderson Meneses de Paula, o “Tuca”, que é envolvido em assassinatos, além de ter sido investigado por participação em assaltos a bancos e explosão de caixas eletrônicos.
De acordo com a Polícia Federal, responsável pelo caso, Tuca seria o chefe do grupo e mantou matar vários inimigos do PCC na linha internacional de fronteira, a maioria destes assassinatos foi por decaptação, com corpos esquartejados e que ocorreram no ano passado. Ele foi condenado a 30 anos de prisão.
Além dele, também foram julgados pelo juiz Ricardo Duarte Ferreira Figueira, da 1ª Vara Federal em Ponta Porã, os comparsas José Luís Martins Junior, que também recebeu pena de 30 anos, Alfredo Giménez Larrea, Francisco Alfonso e Elvis Henrique Gimenez Riquelme, com pena de 27 anos e 6 meses de prisão, Willian Meira do Nascimento, o “Bruxo”, condenado a 20 anos, e Francisca Kelly, mulher de “Tuca”, e Alice Lorena Rodrigues Ortiz, que foram condenadas a 17 anos e 6 meses, sendo que Alice vai cumprir a pena em prisão domiciliar por ser mãe de duas crianças menores de idade.
De acordo com a polícia paraguaia, Tuca e a esposa pretendiam morar em Pedro Juan Caballero com a finalidade de administrarem a célula do PCC no País vizinho, substituíndo Weslley Neres dos Santos, o “Bebezão”, que foi condenado em setembro do ano passado a 33 anos de prisão.











