O ano de 2023 foi positivo para a Quimtia Brasil. A companhia, que hoje é considerada como uma das principais empresas especializadas na produção de insumos para nutrição animal, viu a sua produção industrial crescer 14%, se comparado com o mesmo período do ano anterior [2022].
O resultado coloca a corporação, de certa forma, muito à frente da média nacional, que registrou no último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), uma estabilidade na produtividade industrial no Brasil.
“Esse bom momento se deve principalmente ao fato de alguns mercados de nicho terem se alavancado no decorrer do último ano”, afirma o country manager da Quimtia Brasil, Anderson Andrade da Veiga.
Além da pecuária tradicional, que inclui os setores de bovinocultura, suinocultura e avicultura, a agroindústria tem levado em consideração outros segmentos como pet, animais silvestres e aqua, que vem sendo considerados nichos importantes e emergentes no país.
2024 deve ser ainda melhor
A expectativa, para Anderson, é que 2024 seja ainda melhor. De acordo com ele, a perspectiva é que haja um aumento orgânico significativo no segmento de produção de insumos e de ração animal, de cerca de 1,5%, o que vai atingir um montante de aproximado de 88 milhões de toneladas de ração. Ainda segundo ele, um fator que deve contribuir para esse cenário é a previsão favorável para a produção de carne no Brasil.
“Estamos otimistas em relação a esse cenário futuro do setor, e essa projeção é um indicativo positivo que reflete a importância do agronegócio. Com isso, acreditamos que o país continuará desempenhando um papel crucial no fornecimento global de proteínas”, analisa o especialista
Consumo de carne deve aumentar por brasileiro
Com as previsões de crescimento nos índices de produção de insumos, ração e de carne, a probabilidade é que aumente também o consumo de carne por habitante no Brasil. “Em 2023, esse consumo médio foi de aproximadamente 100kg por pessoa, ao ano. No entanto, para 2024, a probabilidade é que esse número aumente um percentual de 2,7%, passando para 103kg/ano”, finaliza Anderson.