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quinta-feira, 18 de abril, 2024
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Registro de surto da doença ‘mão-pé-boca’ em MS faz Saúde abrir alerta

O sistema de Saúde de Mato Grosso do Sul fez nesta quinta-feira (25), um alerta de mais uma doença no Estado ou que a mesma não é comum, mas já se registrou um surto da doença ‘mão-pé-boca’, em cidade do MS. Contagiosa, a enfermidade é causada pelo vírus Coxsackie e Enterovírus e podem provocar aftas na boca e lesões nas mãos e nos pés. A doença pode se manifestar em até sete dias e se transmitir até quatro semanas após a recuperação. A transmissão acontece por meio do contato direto com a saliva, muco (secreções), fezes ou alimentos contaminados.

Assim, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, alerta aos pais sobre a ocorrência de surto da ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ em crianças menores de cinco anos em Mato Grosso do Sul. “Por isso, é preciso que os pais fiquem atentos quanto ao comportamento dos filhos. Evite que andem em locais desconhecidos e sem higienização adequada e toquem em corrimãos. Se surgir os sintomas, leve imediatamente para atendimento médico. Após o diagnóstico preciso, o uso de medicamento pode aliviar os sintomas”, recomenda a SES.

A coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, detalha quem são os mais atingidos e como a doença se manifesta. “É um vírus que acomete, principalmente, crianças menores de cinco anos. A ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ pode causar febre alta nos dias que antecedem as lesões na boca, amidalas e faringe, além de bolhas nas plantas dos pés e mãos, nádegas e região genital. Ainda pode ocasionar dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, irritabilidade, vômito, diarreia e até a perda de apetite, bem como, apresentar dificuldade de engolir e muita salivação”, explica a coordenadora.

A Gerente Técnica Estadual de Doenças Agudas e Exantematicas, Jakeline Miranda Fonseca, explica que a criança ao ser diagnosticada com a Síndrome ‘mão-pé-boca’ deve permanecer em repouso em casa e tomar bastante líquido, além de alimentar-se bem. “O recomendável é oferecer a criança alimentos pastosos como purês e mingaus, gelatinas e sorvete, por serem mais fáceis de engolir. Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis e necessárias para a hidratação delas”.

O que pode ajudar?

Outra recomendação é para quem for manipular a criança, lavar as mãos após a troca de fraldas e o uso de lenços, e fazer o descarte em lixo fechado. Se a criança for maior, lavar as mãos dela com água e sabão também. Fazer o uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar – cobrir a boca com um lenço ou o antebraço. Evitar beijar a criança.

Tanto em casa quanto no ambiente escolar, a recomendação é higienizar a superfície, objetos, principalmente, os brinquedos ou maçanetas que possam ter contato direto com a saliva e secreções e até fezes. O ideal é que use um pouco de água sanitária diluída em água para fazer a desinfeção do ambiente.  Recomenda-se também a não compartilhar mamadeiras, talheres, copos ou lençóis.

Com informações da SES

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