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quinta-feira, 26 de junho, 2025
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ROCAM do Batalhão de Choque completa 13 anos fazendo da agilidade uma arma tática

Eles não passam despercebidos. Moto imponente, farda camuflada, armamento pesado, capacete e o principal: a agilidade e a vontade de proteger. Esses são os policiais de ROCAM (Rondas Ostensivas de Choque e Ações Motociclísticas), pelotão do Batalhão de Choque da PMMS que celebra 13 anos de história nesta quinta-feira (26).

O surgimento do Pelotão ROCAM foi motivado pelo crescimento acelerado da população campo-grandense e, com ele, o aumento expressivo no fluxo de veículos nas vias urbanas. Diante desse cenário, tornou-se essencial a criação de um policiamento ágil, capaz de responder com rapidez e eficiência a ocorrências de alto risco. Assim nasceu a ROCAM do Batalhão de Choque: uma tropa sobre duas rodas, forjada para enfrentar a criminalidade com técnica, velocidade e coragem.

A trajetória da ROCAM teve início em 2012, ainda sob a estrutura da então Companhia Independente de Gerenciamento de Crise e Ações Táticas Especiais (CIGCOE). Naquele momento, o pelotão foi formado por 18 policiais — 15 motopatrulheiros táticos formados no 1º Curso de Motopatrulhamento Tático e Ações de Choque (CMTAC), somados a 3 policiais rotaquianos. Juntos, esses pioneiros foram os precursores de uma doutrina operacional que, ao longo dos anos, se fortaleceu, se expandiu e se consolidou como referência em agilidade e técnica no policiamento ostensivo.

Hoje, o efetivo cresceu, as técnicas e tecnologias operacionais evoluíram, mas o cerne permanece intacto: a vontade inabalável de proteger a sociedade e fazer o bem.

O PERFIL DO POLICIAL DE ROCAM

ROCAM do Batalhão de Choque completa 13 anos fazendo da agilidade uma arma tática
Foto: Divulgação

Ser um policial de ROCAM exige muito mais do que pilotar uma motocicleta. É preciso ter coragem para enfrentar o inesperado, disciplina para agir com precisão e, acima de tudo, domínio da técnica.

A atuação exige reflexos rápidos, equilíbrio emocional e destreza absoluta do equipamento, mesmo em cenários adversos, então, este policial precisa ser arrojado, altamente técnico e com um diferencial marcante: o gosto pela velocidade e pela pilotagem sob pressão.

Além disso, os policiais que integram o Pelotão ROCAM passam por especializações rigorosas, como o Curso de Motopatrulhamento Tático, uma formação que exige técnica, resistência e tomada de decisão sob pressão. Ao concluir essa etapa, o policial se torna um Cavaleiro de Aço: pronto, forjado e capacitado para o patrulhamento sobre duas rodas.

Ao longo desses 13 anos, a ROCAM se consolidou como uma força de pronta resposta, atuando principalmente em áreas de difícil acesso, em ocorrências de alto risco e em situações que exigem rápida mobilidade tática. Seu emprego é estratégico em ações como intervenções urbanas, abordagens, prisões e no apoio a operações que exigem deslocamento veloz e técnico.

Mais do que motos potentes e presença marcante, a ROCAM é composta por policiais preparados, disciplinados e comprometidos com a missão de proteger. Cada operador carrega a responsabilidade de agir com precisão, onde quer que a ordem precise ser restabelecida.

Hoje, o pelotão celebra 13 anos de existência mantendo viva a mesma essência que marcou seu surgimento: a coragem de ir além, a prontidão e o espírito de servir.

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