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Reunião sobre a taxa do lixo ocorre a portas fechadas

Publicado em 22/01/2018 12h45

Reunião sobre a taxa do lixo ocorre a portas fechadas

Representante do Ministério Público Estadual afirma erro nos cálculos

A reunião para definir a nova cobrança da taxa de lixo em Campo Grande está sendo realizada a portas fechadas pelo prefeito Marcos Trad (PSD) com representantes do Ministério Público Estadual, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), técnicos da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec) e vereadores da Capital. Eles querem verificar como foi feito o cálculo do tributo.

O promotor de Justiça, Paulo Roberto Zeni, conversou rapidamente com a imprensa e declarou ser necessário entender qual base de cálculo foi usada pelos técnicos da prefeitura para definir o valor da taxa cobrada.

“A gente veio saber o que vai ser proposto para resolver. A gente veio escutar a proposta saber o que vai ser resolvido”, disse.

Quatro técnicos da Agetec deixaram a reunião antes do término, mas não quiseram se pronunciar sobre o que havia sido tratado. Além deles, vereadores também participam do encontro.

A princípio, apenas integrantes de uma comissão especial da Câmara Municipal teriam autorização para participar. Mas o presidente da Casa de Leis, João Rocha (PSDB) deixou aberto para participação de todos os vereadores.

IMPASSE
A cobrança da taxa do lixo de valores acima do esperado pelo primeiro escalão do município gerou a primeira grande crise da administração Marcos Trad.

O principal questionamento é que o reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) foi de 2,96%, como estava previsto, mas como neste ano a taxa do lixo foi embutida no carnê, o aumento global variou entre 9% e 22%, conforme levantamento do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul.

Correio do Estado

Reunião sobre a taxa do lixo ocorre a portas fechadas

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