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Gasolina pesa e inflação fica em 0,21% em Campo Grande

Publicado em 07/09/2017 07h29

Gasolina pesa e inflação fica em 0,21% em Campo Grande

No ano, índice de preços ao consumidor amplo foi de 0,79%

Correio do Estado

Pressionado pela alta dos combustíveis e bandeira tarifária vermelha na conta de energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a acelerar em Campo Grande e alcançou 0,21% no mês de agosto, após registrar deflação de 0,24% em julho.

No ano, a inflação acumulada na Capital sul-mato-grossense é de 0,79% e, nos últimos 12 meses, de 2,96%, divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos nove grupos que compõem o índice, seis apresentaram variação positiva no mês passado. A maior alta foi puxada por Transportes (2,45%), em função do aumento dos combustíveis, de 7,53%, o sexto maior entre as 13 regiões pesquisadas.

O aumento de preços para a gasolina comercializada em Campo Grande chegou a 8,21% e, para o etanol, a 4,16%.

Conforme o IBGE, o avanço para os dois combustíveis no País ficou em respectivamente 7,19% e 5,71%, “em razão do aumento na alíquota do PIS/Cofins, em vigor desde julho, e da política de reajustes de preços dos combustíveis”.

Despesas Pessoais, com 0,48%, e Habitação, com 0,47%, também pressionaram a inflação no mês. No primeiro, contribuíram para a alta de preços dos itens fotografia e filmagem (2,06%) e serviços pessoais (0,56%).

Já no grupo Habitação, o destaque foi a taxa de energia elétrica, que subiu 2,03%. Conforme o instituto, houve aumento para este serviço em oito das 13 regiões pesquisadas, principalmente, pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha, desde 1º de agosto, representando uma cobrança adicional de R$ 0,03 por kWh consumido.

Reajustes constantes na gasolina impactaram fortemente o grupo Transportes - Paulo Ribas

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