Serão 150 colégios públicos atendidos pelo programa
10/09/2018 19h24
Por: Redação
A segunda etapa do programa ‘Caravana da Saúde nas Escolas’ retomou os atendimentos nesta segunda-feira (10) e vai passar novamente pelas 150 escolas públicas de Campo Grande.
Nesta nova edição, serão atendidos os alunos que foram diagnosticados com alguma deficiência visual ou auditiva durante a fase de triagem e os que não foram examinados na etapa anterior terão uma segunda chance também.
Conforme o Governo do Estado, essa segunda etapa passará por 150 escolas públicas de Campo Grande, atendendo os 42 mil alunos matriculados. O foco da Caravana nas Escolas é diagnosticar alguma deficiência visual ou auditiva.
Segundo o coordenador da Caravana da Saúde, padre Wagner Divino, cerca de 30% dos alunos não passaram pela primeira etapa de triagens. “Os alunos que foram diagnosticados na triagem da primeira fase vão realizar os exames específicos e ver os encaminhamentos necessários. Na Caravana da Saúde nas Escolas não foi necessário o encaminhamento para cirurgias. Todas as soluções foram ambulatoriais”, explicou.
Conforme divulgado pela Secretaria de Saúde, a Escola Estadual Dr. Arthur de Vasconcellos Dias foi a primeira a receber a nova etapa da Caravana da Saúde nas Escolas. Até o dia 02 de outubro os alunos vão receber atendimento da Caravana nas 22 Escolas da Região do Segredo.
As crianças identificadas com problemas visuais e que necessitam de lentes corretivas, já saem do atendimento com a receita aviada e os óculos encomendados. Até o momento 588 estudantes receberam óculos.
Região do Segredo
Na região do Segredo serão examinados 5.558 alunos, sendo 1.316 que vão passar pela segunda etapa de exames oftalmológicos, 591 crianças por exames otorrinolaringológicos, 1.209 exames fonoaudiólogos e 2.442 alunos que não foram examinados na primeira etapa e vão passar pela triagem.
Primeira etapa do programa
Na primeira fase 29.153 alunos passaram pela triagem, 6.559 alunos selecionados para a segunda fase, sendo que 1.088 já atendidos. “Identificamos que de 15% a 20% do baixo rendimento escolar dos alunos da rede pública de ensino se devem por problemas de visão ou audição. Temos hoje índices de repetência e evasão escolar por causa disso. Então, dar a esses alunos aparelhos auditivos e óculos melhora também o rendimento nas escolas”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Coimbra.




















