TRE faz auditoria em urnas da Capital, Ribas do Rio Pardo e Bandeirantes

348

No Estado, serão sorteadas 6 urnas, sendo 3 para auditoria de funcionamento em condições normais de uso (votação paralela) e outras 3 para a auditoria de verificação da autenticidade e integridade dos sistemas (tempo real).

27/10/2018 14h25
Por: Redação

O Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS) realizou na manhã neste sábado (72), auditoria em seis urnas, escolhidas por sorteio, lotadas nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Bandeirantes e na Capital, sendo 3 para auditoria de funcionamento em condições normais de uso (votação paralela) e outras 3 para a auditoria de verificação da autenticidade e integridade dos sistemas (tempo real).

De acordo com o presidente do TRE-MS, João Maria Lós, seis urnas foram eleitas para passar pela medida de segurança. “Nós fazemos [a auditoria] para assegurar a lisura e o funcionamento adequado das urnas eletrônicas”.

Passarão por auditoria no forma votação paralela, onde os votos de papel são repassados paras os aparelhos para depois serem confrontados, as urnas inicialmente distribuídas para a 35º zona, seção 64, na Escola Estadual Arlindo de Andrade Gomes, em Campo Grande; 32º zona, seção 39; na Escola Municipal Iracy da Silva Almeida, em Ribas do Rio Pardo; e 34º zona, seção 11, na Escola Estadual Ernesto Solon Borges, em Bandeirantes. Essa urnas, que estão nessas cidades, devem ser levadas para conferência na sede do TRE-MS, na Capital.

Serão auditadas em tempo real, ou seja, pouco antes do início das votação, três urnas da Capital. São elas: 53° zona, seção 244, na Escola Estadual Zélia Quevedo Chaves; 8° zona, seção 174, na Escola Estadual José Barbosa Rodrigues; e 54° zona, seção 114, na Facsul da Avenida Afonso Pena.

FAKE NEWS

O presidente da Comissão de Auditoria de Funcionamento da Urna Eletrônica, o juiz de Direito, Carlos Alberto Garcete de Almeida, agradeceu a participação dos servidores na garantia da lisura do processo eleitoral, além de alertar para disseminação de notícias falsas sobre o uso das urnas eletrônicas.
Segundo ele, são 22 anos de uso de urnas eletrônicas no processo eleitoral. “Até hoje, e todos nós sabemos, que não houve nenhum tipo de mácula a questão da urna eletrônica brasileira”.

Para este segundo turno, o foco principal do TRE-MS foi o trabalho de esclarecimento da lisura das urnas eletrônicas. “As pessoas preferem passar o dia inteiro se alimentando de informações falsas, via whatsapp e outras redes sociais do que, muitas vezes, entrar nos site do Superior Tribunal Eleitoral e buscarem informações verdadeiras”.

Recentemente, a Justiça Eleitoral expediu uma carta à nação brasileira, assinada pela presidente do TSE, Rosa Weber, e por 27 presidentes de tribunais regionais eleitorais reafirmando a total integridade e confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras.

“Outra notícia falsa que fazem questão de se disseminar é que só existe urna eletrônica no Brasil, sendo que a bem da verdade é que América Central, América do Norte, Europa Ocidental e em quase todos esses países hoje as urnas são eletrônicas”, explicou Garcete.

TRE faz auditoria em urnas da Capital, Ribas do Rio Pardo e Bandeirantes