A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, além da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, devem participar na tarde desta quarta-feira (14), em Campo Grande, do quarto ciclo das plenárias do Plano Clima Participativo.
O evento acontece a partir das 16 horas no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, e deve reunir autoridades locais e representantes de organizações ligadas ao meio ambiente para debater a situação atual e o futuro do bioma Pantanal, a maior planície de inundação contínua do planeta.
O Plano Clima está sendo conduzido pelo CIM (Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima), integrado por representantes de 22 ministérios, pela Rede Clima e pelo Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, e tem dois pilares principais: a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação de cidades às mudanças do clima.
O ciclo de plenárias começou em Brasília (DF), no dia 30 de julho, e já passou por Recife (PB) e Teresina (PI), onde foram debatidos o sistema costeiro-marinho e a caatinga, respectivamente. Em seguida, serão pautadas a Mata Atlântica, em São Paulo (SP); Pampa, em Porto Alegre (RS); Amazônia, em local a definir; e o Cerrado, em Imperatriz (MA).
Das plenárias sairão propostas que poderão ser incluídas na primeira versão do documento, que será apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na COP 29, no Azerbaijão, em novembro deste ano. O resultado de todo o processo, com participação direta da sociedade civil, será apresentado na COP30, em Belém (PA), em 2025.
Envie a sua proposta
Até o dia 26 de agosto, o Plano Clima Participativo recebe contribuições de toda a população sobre o tema. Cada participante pode enviar até três propostas de como enfrentar os efeitos da crise do clima em 18 áreas, entre elas: biodiversidade, proteção às florestas, gestão de desastres, recursos hídricos, mineração, cidades, turismo, saúde, emprego e renda. Ainda há eixos temáticos voltados para grupos específicos, como mulheres, população negra e indígena, comunidades tradicionais.
A plataforma também permite que o participante comente as contribuições de outras pessoas ou ainda vote em até dez propostas que julgar mais interessantes, pois as dez sugestões mais votadas de cada eixo seguirão para análise do governo, receberão respostas individualizadas e poderão ser incorporadas aos planos setoriais da estratégia climática.