Revitalização de unidade será realizada por detentos, em convênio com o Conselho da Comunidade e o Judiciário estadual
19/11/2018 17h08
Por: Redação
A partir de quinta-feira (22), os serviços da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro passarão a ser realizados na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, na Avenida Monte Castelo, no Bairro Monte Castelo. A mudança se deve às reformas a serem realizadas na infraestrutura da unidade policial da região central.
O motivo da mudança é que a unidade passará por obras de melhorias da infraestrutura, por meio do projeto Mãos que Constroem, que utiliza mão de obra de presos dos regimes aberto e semiaberto do sistema prisional da Capital para revitalizar os prédios da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
De acordo com a Polícia Civil, devido à transferência, a Depac e a 2ª Delegacia não funcionarão das 8h às 18h nesta quarta-feira (21) para que sejam feitas as adequações necessárias. Após esse horário os serviços já serão restabelecidos.
É importante ressaltar, que as pessoas que precisarem do atendimento destas delegacias poderão procurar as demais unidades da Capital, entre elas a Depac Piratininga.
Mãos que Constroem
O projeto Mãos que Constroem é fruto de uma parceria entre a Sejusp com o Conselho da Comunidade de Campo Grande e o Poder Judiciário. Diferente do modelo adotado para a reforma dos prédios escolares – onde todo o trabalho é custeado com recursos do fundo arrecadado pelo desconto de 10% do salário de cada preso da Capital que trabalha em convênios firmados com o poder público ou iniciativa privada – no Projeto o Governo do Estado conta apenas com a utilização da mão de obra prisional, autorizada pela 2ª Vara de Execução Penal.
Além de recuperar os prédios públicos, a ação também contribuirá com a ressocialização e diminuição da pena. Por esse convênio os trabalhos são executados em menor tempo. Uma obra que seguindo o cronograma demoraria em média oito meses, já por meio do Projeto ela é executada em, no máximo, quatro meses.
Ao final de cada reforma o reeducando recebe uma carta de recomendação atestando sua eficiência no trabalho, com um pequeno descritivo das atividades por ele desenvolvidas, objetivando a reinserção no mercado.




















