MS fecha 1.122 vagas de emprego formal em outubro, aponta Caged

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Campo Grande finalizou outubro com 709 vagas a mais, segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

21/11/2018 19h38
Por: Redação

Mato Grosso do Sul fechou 1.122 vagas de emprego formal em outubro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (21). O Estado fechou com 19.080 contratações com registro em carteira assinada e 17.958 desligamentos, ficando na 10ª posição no ranking das unidades da federação.

Conforme o levantamento, o Estado acumula a criação de 8.100 vagas de emprego em 2018. No acumulado dos últimos 12 meses, o Estado apresenta déficit de 1.255 postos de trabalho.

Os destaques entre os setores pesquisados foram indústria da transformação, com saldo de 508 vagas, enquanto a construção civil fechou o mês com 253 vagas a menos. O comércio também se destacou positivamente, com saldo de 697 carteiras de trabalho registradas. O setor de serviços encerrou o mês com saldo de 288 vagas no Estado.

O desempenho em Campo Grande, de acordo com os dados, seguiu a tendência de crescimento. Ao todo no período, 709 novas vagas formais no mercado de trabalho foram criadas com as 7.258 demissões de outubro, antes às 7.967 contratações.

BRASIL

A criação de empregos com carteira assinada desacelerou em outubro no cenário brasileiro. Segundo o Caged, 57.733 postos formais de trabalho foram criados no último mês, número 24,6% inferior às 76.599 vagas abertas no mesmo mês do ano passado.

Mesmo com a desaceleração, a criação de empregos é a segunda melhor registrada desde outubro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 94.893. Em outubro de 2014, 2015 e 2016, o saldo tinha ficado negativo, com as empresas demitindo mais do que contratando.

A criação de empregos totaliza 790.579 de janeiro a outubro, alta de 2,09% em relação ao mesmo período de 2017. Nos últimos 12 meses, o país contratou 444.483 trabalhadores com carteira assinada a mais do que demitiu, alta de 1,16%.

Na divisão por ramos de atividade, seis dos oito setores econômicos criaram empregos formais em outubro. O campeão foi o setor de comércio, com a abertura de 34.133 postos, seguido pelo de serviços (28.759 postos) e pela indústria de transformação (7.048 postos). A construção civil abriu 560 vagas, seguida pela indústria extrativa mineral (377 vagas) e pelos serviços industriais de utilidade pública, categoria que inclui energia e saneamento, com 268 vagas.

O nível de emprego caiu apenas no setor da agropecuária, que demitiu 13.059 trabalhadores a mais do que contratou no mês passado, e na administração pública (-353 postos). Tradicionalmente, outubro registra contratações pelo comércio, por causa do fim de ano. Em contrapartida, o mês registra demissões no campo, por causa da entressafra de diversos produtos.

No comércio, o setor varejista abriu 28.984 postos formais de trabalho. O setor atacadista criou 5.149 vagas. Nos serviços, os grandes destaques foram o comércio e a administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, que abriu 9.946 postos, e os serviços médicos, odontológicos e veterinários, com 7.046 vagas. A indústria foi impulsionada pelos produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com 3.223 postos.

Quatro regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em outubro. O Sul liderou a abertura de vagas, com 25.999 postos, seguido pelo Sudeste (15.988 vagas). Foram abertos 13.426 no Nordeste e 2.379 no Norte. Por causa do peso da agropecuária na economia da região, apenas o Centro-Oeste demitiu mais do que contratou, com o fechamento de 59 vagas.

Na divisão por estados, as maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (13.088 postos), Santa Catarina (9.743), no Rio Grande do Sul (9.319) e Paraná (6.937). Quatro estados demitiram mais do que contrataram: Goiás (-3.565 vagas), Pernambuco (-1.330), Rio de Janeiro (-847) e Rondônia (-374).

O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.