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terça-feira, 10 de junho, 2025
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Conhecido comércio na BR-262 foi fechado pela Decon e o dono preso em flagrante

Um conhecido estabelecimento comercial localizado na rodovia federal BR-262, na região de Terenos, foi fechado em uma operação de fiscalização do Procon, Vigilância Sanitária e a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) na última sexta-feira (06).

Segundo a ocorrência, após denúncias de irregularidades sanitárias, foram apreendidos 321,30 quilos de carnes sem rotulagem, das quais 143,35 quilos eram de bovinos, 9,30 quilos de pescado e 78,60 quilos de frango descongelado.

Também houve a apreensão de 30,55 quilos de queijos caipira e muçarela, 440 ovos, duas garrafas de vinho colonial sem registro, mel, mandioca congelada, 37,90 quilos de geladinhos, 10 botijões de gás de origem clandestina e 15 óculos de grau.

Conhecido comércio na BR-262 foi fechado pela Decon e o dono preso em flagrante
Foto: PCMS

A investigação também destacou que o comerciante, de 50 anos, congelava e descongelava de forma inadequada os produtos, promovendo proliferação de bactérias. Foi identificada a venda de carne suína, abatida de forma clandestina, criada nos fundos.

Foi observado um possível cruzamento entre a criação de porcos, que era usado para preparar alimentos do restaurante, o que pode causar epidemias de cisticercose e profusão de tênias, segundo o boletim de ocorrência.

Além dos produtos sem lotes, ausência de rótulos e sem o serviço de inspeção oficial, foi constatado que o comércio não tinha alvará sanitário, bem como inúmeras notificações da Vigilância Sanitária já tinham sido ignoradas pelo dono.

Diante dos fatos, ele foi preso em flagrante e encaminhado para a Decon, onde ficou em silêncio no interrogatório, dizendo apenas que todos os produtos possuem notas e origem e que a maioria dos itens apreendidos eram para consumo próprio.

Ele passou por audiência de custódia no sábado (7), quando teve estabelecida a fiança no valor de R$ 1,5 mil. Após o pagamento, ele recebeu medidas cautelares, como não frequentar bares, boates, casas de jogos e afins e comparecer mensalmente em juízo.

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