Valor contempla efeito de apenas dez dias de quarentena pelo Covid19.
09/04/2020 17h26
Por: Redação
O fluxo de veículos em estradas pedagiadas caiu 18,4% em março, na comparação dessazonalizada com fevereiro. É o maior recuo desde a criação do índice, em 1999, superando o impacto da paralisação dos caminhoneiros, na greve de 2018.
De acordo com o indicador elaborado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), juntamente com a Tendências Consultoria Integrada, o fluxo pedagiado de veículos leves caiu 22,7% no período, enquanto o de veículos pesados recuou 4,1%.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou queda de 22,7%, enquanto o de veículos pesados recuou 4,1%. “O índice de março captou os primeiros impactos do coronavírus e das políticas de saúde em prol do isolamento social, que passaram a ter grande volume de adesão a partir do dia 20. Dessa forma, esse contexto influenciou de forma mais substancial o tráfego nas estradas pedagiadas no término do último mês”, afirma Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria.
Além dos dados de março contemplarem apenas parcialmente as consequências da pandemia de Covid-19, o impacto no setor ainda foi amenizado pelo fato de que parte dos caminhões estava em viagens longas ou cumprindo transportes previamente programados. Como explica o especialista, “atividades essenciais seguem em funcionamento integral ou reduzido, o que influencia na continuidade, ainda que limitada, do fluxo pedagiado de caminhões”.

