Ozéias era apontado como autor pela execução dos policiais Antônio Marcos Roque da Silva e Jorge Silva dos Santos.
10/06/2020 06h27
Por: Redação
Encerrou na madrugada desta quarta-feira (10) a procura pelo autor da execução dos policiais civis Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos e Jorge Silva dos Santos, 50, na tarde de ontem (9) no centro de Campo Grande. Ozeias Silveira de Moraes, de 45 anos, acabou morto durante confronto no bairro Santa Emília por uma força-tarefa.
A operação envolveu policiais do Grupamento de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), onde os policiais eram lotados. Outras unidades também deram apoio, como o Grupo de Operações e Investigações (GOI).
As buscas iniciaram logo após o duplo homicídio, ocorrido por volta das 17h40, próximo ao cruzamento com a Avenida Fernando Corrêa da Costa, no Itanhangá Park, no centro da capital.
Willian Duarte Cormelato, que estava no carro junto de Ozéias acabou preso, logo após o crime (9). Ele foi levado para o Garras.
Ainda não há detalhes da operação, apenas que Ozéias foi localizado por volta das 4 horas da manhã no Santa Emília e morto no confronto. Ele chegou a ser socorrido para o hospital.
O crime
Os policiais civis investigavam um roubo de joias na Rua Euclides da Cunha e estavam em um Fiat Mobi branco, conduzindo Ozéis e Willian. A polícia acredita que um dos presos, Ozéias, se soltou e atirou nos policiais. O suspeito que atirou conseguiu fugir, enquanto o outro foi preso pouco depois.
Segundo a polícia, William tinha em aberto mandado de prisão por violência doméstica, foi algemado para ir à delegacia prestar esclarecimentos. Ozeias também é suspeito do roubo, mas sem mandado de prisão, acabou transportado apenas para averiguações.
Os policiais Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, sofreram tiros na cabeça e morreram ainda no local.
Antônio Marcos estava na Polícia Civil desde 2006 e Jorge Silva desde 2002. A Polícia Civil emitiu nota de pesar sobre a morte dos policiais.
