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Após guerra entre PCC e Clã Rotela, polícia encontra mais de 100 armas em penitenciária

Houve uma varredura em presídio durante a madrugada desta quinta-feira (20), no estabelecimento penal que fica em San Pedro, no Paraguai.

20/06/2019 09h09
Por: Redação

Após guerra entre facções criminosas PCC e Clã Rotela no último dia 16 de junho, que terminou com a morte de 10 detentos, sendo cinco deles decapitados, cerca de 200 agentes da Polícia Nacional Paraguaia iniciaram uma varredura nesta madrugada de quinta-feira (20) na penitenciária de San Pedro, por volta das 00h. Foram apreendidos mais de 100 armas, a maioria de fabricação artesanal.

Segundo o jornal paraguaio ABC Color, além das armas foram encontrados também celulares e drogas. Na cadeia estão internados cerca de 500 homens e 17 mulheres. “Do total de armas apreendidas “90%” é caseiro. O restante consiste em itens que entraram ilegalmente na prisão”, afirmou o interventor, Ricardo Núñez.

No dia 16 deste mês, um motim aconteceu na penitenciária que terminou na morte de 10 presos, sendo que cinco foram decapitados e outros internos carbonizados. A guerra dentro da penitenciária aconteceu entre a facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) e a paraguaia, Clã Rotela, que tem como líder, o rei do crack, Armando Rotela.

Na segunda (17), o ministro da Justiça, Julio Javier Ríos, anunciou a destituição do diretor do presídio de San Pedro, Wilfrido Quintana, e do diretor de Estabelecimentos Penitenciários, Blaz Martínez. Segundo ele, as primeiras apurações indicam que as recentes matanças em unidades prisionais do país podem ter acontecido por causa da negligência ou cumplicidade dos agentes penitenciários, com a omissão dos dirigentes.

Ríos afirmou ainda que os membros do PCC envolvidos nos assassinatos podem ser expulsos do país. Ele admitiu, porém, que alguns membros da facção já têm documentos paraguaios, o que dificulta a extradição. “Há muitos criminosos poderosos dentro do sistema, não só do clã Rotela, como também do PCC, do Comando Vermelho e de outros paraguaios que atuam em negócios sujos”, afirmou.

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