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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Assassino de mulher em Corumbá é socorrido após tentar suicídio em esconderijo

Está internado na CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Corumbá o homem suspeito de ter assassinado a ex-esposa Grazielly Karine Soares Alves de Lima, de 28 anos, em crime ocorrido na madrugada desta quarta-feira (22) naquele município. De acordo com as informações, o autor foi encontrado dentro de uma casa nesta tarde com um ferimento na cabeça provocado pelo disparo de um tiro.

Desde o ocorrido, ele estava escondido em uma casa na parte alta da cidade e foi encontrado ferido pela polícia. O SAMU foi acionado para o resgate e ele foi levado para o hospital em estado grave. 

No local onde o suspeito estava escondido a polícia prendeu três pessoas por favorecimento. Para a investigação do caso, ele é o responsável pela morte a facadas de Grazielly. O crime aconteceu na casa dela, no bairro Popular Nova.

Depois que matou a ex-esposa, o assassino ligou para um conhecido e confessou o crime, passando o endereço da casa da vítima e depois fugiu em uma moto. Foi esse amigo que acionou o Corpo de Bombeiros e a polícia ao verificar o local indicado.

Grazielly era manicure e foi encontrada morta sentada em um sofá, com o corpo todo ‘retalhado’ nos braços, tronco, cabeça e perna. Até o cabelo da vítima foi cortado em várias partes. O assassino é mecânico e tem passagens por violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo.

Além disso, em 2012, ele foi detido por ter golpeado várias vezes com o cabo de uma faca a companheira dele, que não era a Grazielly. Segundo o registro desta ocorrência, ela estava com o filho de apenas 11 meses no colo, que só não foi atingido por intervenção de terceiros. O sujeito foi preso em flagrante, ainda agrediu os policiais militares. Em seguida, foi condenado em júri popular a dois anos e 11 meses de reclusão.

O atual relacionamento com Grazielly também tem histórico de violência. Em dezembro de 2021 há relatos de uma agressão contra ela com socos e chutes. Em 8 de março deste ano, a vítima registrou boletim de ocorrência por violência doméstica eno dia 25 do mesmo mês pediu a revogação da medida, alegando que tinha reatado. Uma semana antes do registro, ele teria ameaçado de morte, após ela pedir a separação e ele não aceitar.

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