A Campanha do Agasalho do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) deste ano está recebendo doações por meio do aplicativo de entregas Go Tap. É possível adquirir cestas básicas que serão enviadas ao Projeto para Ajuda à Criança e ao Idoso (Pacijus), juntamente com kits contendo cobertores novos, álcool 70º em gel e máscaras. A campanha foi prorrogada até o dia 30 de julho, por isto faça sua doação.
Se você ainda não tem o aplicativo em seu celular, confira como fazer o download:
Site: https://www.gotap.com.br/
iOS: https://apps.apple.com/br/app/go-tap/id1494537068
Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.gotap
Quem puder, também pode levar cobertores novos, álcool 70º em gel e máscaras no Tribunal de Justiça, que fica no Parque dos Poderes. Também é possível doar sem sair de casa, bastando depositar valores, a partir de R$ 20, na conta da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul, CNPJ: 03978517/0001-48, Banco Sicredi, Ag. 0911, C/C 56741-4.
Este ano, de forma inédita, 26 cidades do interior, mais a Capital, serão atendidas pela Campanha do Agasalho 2020. Tudo isto para colaborar com asilos, instituições de acolhimento e famílias carentes a enfrentarem o frio do inverno e, neste ano, a pandemia de coronavírus. Eles receberão kits contendo um cobertor, uma máscara e um frasco de álcool 70º em gel, para atender as mais de 2 mil pessoas. As cestas básicas serão entregues para as famílias que sofrem com o desemprego e baixa renda.
Algumas famílias receberam doações esta semana. Foi o caso de um rapaz do bairro Vida Nova, região Norte de Campo Grande, que é deficiente e, recentemente, ficou órfão da mãe, vivendo apenas com o padrasto. Ele necessitava de uma cama, que foi doada pelos parceiros do Pacijus.
Segundo Eunice Paes, da ONG Sociedade Beneficente Barão do Rio Branco, que cuidou do caso, ela recebeu o pedido de ajuda e pediu para o Pacijus a ajuda. “São muitos os pedidos e existe tanta carência neste bairro. Esta família me chamou a atenção e então entrei em contato com o Pacijus, que prontamente nos atendeu com a cama e o colchão, mais jogo de roupa de cama. Agradeço muito na pessoa do presidente do TJMS, Des. Paschoal Carmello Leandro, e de sua esposa Célia Leandro, que tem feito um trabalho lindo e enriquecedor. Muito obrigado”, disse Eunice, lembrando da importância deste jovem, que agora tem uma cama para dormir.
Outra família foi a de Katiane Cassia, moradora da Vila Progresso, na Capital, que solicitou uma cesta básica e cobertores. Ela tem três filhos, sendo a mais nova de apenas dois meses. A única renda da família vem do marido, que trabalha, atualmente, fazendo bicos na construção civil.
“Eu agradeço muito, porque minha família realmente estava precisando de uma cesta básica e de cobertores, porque já chegou o frio. Eu tenho três filhos pequenos e só meu marido estava trabalhando. Com a ajuda do Pacijus, já melhorou nossa situação”, disse Katiane.
Live – A apoiadora dos Projetos Sociais do TJMS, Célia Leandro, participou de uma Live com o jornalista e apresentador do Programa Festas e Eventos, José Marques. O bate-papo aconteceu na última terça-feira (16), pelo Instagram.
Na Live, Célia Leandro contou com funcionam as ações do Pacijus, que tem campanhas durante todo o ano, com o foco nas crianças, adolescentes e idosos. Ela contou que já fazia trabalhos sociais desde 2004, em asilos, projetos de Pastoral da Igreja Católica, além da Unidade de Acolhimento “Casa Peniel”.
Para José Marques, ela contou um caso que a comoveu, durante uma das entregas da Campanha do Agasalho 2020. “O que mais comoveu foi ver uma família em que a mãe era a única que estava recebendo dinheiro, nesse período de pandemia. Ela tinha três crianças, uma pequena e outros dois adolescentes. Quando eu cheguei com a equipe do Pacijus, eles estavam estudando. A casa tinha muito pouco recurso, não tinha nem piso dentro, era no chão batido mesmo”, revelou Célia.
Em uma de suas falas, José Marques destacou que este trabalho do Pacijus vai muito além de distribuir uma cesta básica ou levar um presente para uma criança. “Nós, muitas vezes, não temos esta percepção de que amparar uma família vai tirar uma criança da rua, que vai continuar a estudar e isto é muito positivo”, disse.
