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“Campo Grande avançou, mesmo com poucos recursos”, diz prefeito

Publicado em 02/01/2018 07h11

“Campo Grande avançou, mesmo com poucos recursos”, diz prefeito

Marcos Trad acredita que apertar o cinto manteve Capital funcionando

Correio do estado

Para o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), a manutenção dos serviços públicos em ano de baixa arrecadação foi um dos destaques do primeiro ano de sua gestão. E, mesmo com poucos recursos, afirma que conseguiu resgatar a confiança das empresas que fornecem produtos e insumos à administração municipal.

Trad sustenta que, entre as medidas para evitar gastos e garantir a manutenção da máquina pública, foi feito corte de 40% nos cargos comissionados – sem detalhar a quantidade absoluta. “Reduzimos 33% também de verbas de gabinete das funçõeds de confiança”, afirmou, em entrevista.

Para o prefeito, os primeiros meses de sua gestão foram os mais difíceis. “Suspendemos pagamento de fornecedores em atraso para nos certificarmos mesmo do valor da dívida. Recebemos com fornecedores de remédios uma dívida de R$ 22 milhões, porque há seis meses o governo anterior não pagava e nem dava a eles um prognóstico ou roteiro de pagamento”.

Lembrando da situação específica da falta expressiva de medicamentos nas unidades de saúde no começo do ano passado, Trad disse: “Pegamos o almoxarifado de todas as UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e postos de saúde sem remédio. Nós temos fotos dos almoxarifados com prateleiras completamente vazias”, sustentou.

Eram, na época, R$ 22 milhões em dívidas com os fornecedores de medicamentos. “Eu me reuni com 18 fornecedores e disse a eles: “Vamos começar a pagar vocês”. Em quatro meses, nós pagamos”, garantiu.

Trad avalia que, dentro de três ou cinco anos, todas as ruas poderão ser recapeadas.

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