Capital é destaque nacional em estudos sobre controle do HPV

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Publicado em 23/10/2017 19h12

Capital é destaque nacional em estudos sobre controle do HPV

Doença atinge cada vez mais jovens entre 16 e 25 anos que praticam sexo sem proteção

Correio do estado

A atuação dos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por intermédio da Gerência de Educação Permanente (GEP), colocou Campo Grande em destaque nacional, como uma das 17 capitais a atingir a meta do Estudo Pop Brasi – desenvolvido pelo Ministério da Saúde com objetivo de analisar a incidência do Papilomavírus humano (HPV) em adolescentes entre 16 e 25 anos.

O projeto foi idealizado em Porto Alegre (RS), pela médica e pesquisadora Eliana Márcia Da Ros Wendland, do Hospital Moinho dos Ventos, visando a identificação e prevalência do virus entre os adolescentes de todo território nacional.

Pela perfomance obtida no atendimento e coleta de material laboratorial, a servidora da Sesau, Zena Maria Côrrea da Costa, contribuiu para que Campo Grande obtivesse também, o 1º lugar no ranking nacional de ‘coletadores’, divulgado no mes de setembro. Conforme informações do boletim do Pop Brasi, a profissional atingiu 160 coletas realizadas no período de 30 dias, enquanto que a meta delimitada foi de 67 procedimentos por unidade.

Profissionais de seis unidades de saúde da Capital estiveram envolvidos no estudo: UBSF Aquino Dias Bezerra – Vida Nova; UBS ESTRELA DO SUL – Dr. Willian Maksoud; UBS VILA NASSER – Dr. Milton Kojo Chinen; UBS 26 DE AGOSTO – Dr. Jair Garcia de Freitas; UBSF Serradinho – Dra. Sumie Ikeda Rodrigues; e, UBS Popular – Dr. Vespasiano Barbosa Martins.

SOBRE O HPV

O papilomavírus humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível (IST) comum entre pessoas com vida sexual ativa, de ambos os sexos e que não utilizam proteção. a maioria dos infectados não desenvolve os sintomas (verrugas nos órgãos genitais ou na pele circundante), entretanto podem infectar eventuais parceiros no contato sexual.

A utilização do preservativo ainda é a melhor prevenção, já que um levantamento divulgado no final de 2016, pelo Ministério da Saúde, apontou que a imunização oferecida na rede pública de saúde em todo país atingiu menos da metade da meta (44,3%) para o público de meninas com faixa etária de 9 a 13 anos.

Capital de MS é destaque em atendimento e número de coletas.