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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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CDL apela por revisão de contratos, pois ônibus interferem no comércio da cidade

Transporte público: revisão do contrato é urgente, aponta CDL CG

A direção da CDL CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) vem fazendo gestão e até apela para uma revisão dos contratos entre Prefeitura e empresas concessionárias do transporte coletivo público da Capital. A entidade representa o comercio de lojistas da cidade, mas afirma que a questão dos “ônibus” com faotr de precariedade, atinge não só diretamente os usuários em si ou clientes das empresa. Mas, que os problemas com os mesmos, também refletem e atinge ou tem atingindo diretamente o setor comercial da cidade, pois acabam envolvendo trabalhadores e clientes que precisam do meio de transporte e desistem de ir ao Centro.

O presidente da CDL CG, Adelaido Vilas, ressalta que os problemas são antigos, não são avaliados e até pioram a cada ano ou não fazem ou suprem o que havia sido construído, como na questão dos terminais. “Há décadas o usuário do transporte público sofre com a forma com que a concessão é vista pelo poder público, sem as exigências necessárias para se ter qualidade nos serviços prestados”, aponta Villas.

O representante dos lojista, por interesse de seu setor, mas também pela cidade como um todo, ressalta que o transporte público coletivo precisa ser tratado como prioridade básica. “É um pilar importante para toda movimentação econômica, além de cumprir um papel social fundamental a cidade e toda sua população de uma forma ou de outra”, frisa Villas..

Villas ressaltou ainda, que o usuário do transporte não pode ser tratado como um problema. “São eles que movimentam o setor. Precisam ser ouvidos e atendido”. Assim, o presidente reforça que o contrato precisa urgentemente de uma revisão. “É um contrato ultrapassado, que não atende as necessidades de Campo Grande e que precisa de uma revisão para a realidade de 2021, contemplando soluções que correspondam às demandas atuais”.

Serviços – Tarifas e lucros

De acordo com o presidente, empresas visam lucro e é assim que aquecem a economia. “É preciso descriminalizar a empresa que presta o serviço. As empresas, independente da atividade econômica, tem que lucrar e prestar um serviço de excelência. E, ao contratante do serviço cabe a fiscalização das operações”.

O valor tarifário do transporte público coletivo em Campo Grande é de R$4,20 e está entre os mais caros do país, ficando atrás de capitais como São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Brasília.

No Brasil, os valores pagos no transporte nas capitais variam de R$3,35, em Maceió. Em Recife o ticket custa R$5,10, já em Brasília chega a R$5,50.

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