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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Com previsão de tempestade, prefeito anuncia ações planejadas para Capital

O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad e a vice-prefeita Adriane Lopes, junto com os titulares das autarquias municipais, anunciaram na tarde desta-sexta-feira (22), no teatro do Paço Municipal, as medidas que estão sendo planejadas pela Prefeitura diante de possíveis riscos de danos causados pela ação da natureza, conforme previsão meteorológica para este fim de semana.

Com a previsão de temporal com ventos de 60 a 70 km/h e perspectiva da ocorrência de outra tempestade de areia, além de chuva de 73mm somente na manhã de domingo (24), segundo o meteorologista Natálio Abrahão, o prefeito está adotando medidas preventivas, com a colocação de 460 servidores à disposição da população, caso confirme o cenário apresentado pelos institutos de meteorologia.

‘’Prevenção, prudência e cautela se fazem necessários, principalmente por conta do episódio da sexta-feira. Serão quase 500 homens de plantão, de toda a prefeitura para atender a população e minimizar os efeitos, caso venha ocorrer a tempestade”, disse o prefeito.

Com previsão de tempestade, prefeito anuncia ações planejadas para Capital

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) contará com 100 servidores, entre agentes de trânsito e técnicos de semaforização para atender a manutenção dos aparelhos, que possam ficar intermitentes e ter rompimentos de fiação. Haverá quatro caminhões e três veículos para atender estas situações.

Já a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) terá equipe de 100 servidores convocados para ficar em alerta logo nas primeiras horas da chuva e 200 estarão de sobreaviso. Também estão disponíveis 99 veículos, sendo 36 caminhões, 3 caminhonetes e 60 veículos menores, além de maquinários.

A Secretaria de Assistência Social (SAS) terá 100 servidores convocados e 30 veículos disponibilizados, para entrega de cobertores, cestas básicas e colchões, se necessário, enquanto o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), com 21 agentes, irá monitorar as famílias cadastradas que vivem em vulnerabilidade em áreas de risco.

Secretaria e Obras e de Habitação ficarão em prontidão para doação de lonas e telhas, em casos de urgência e emergência. 

A Guarda Civil Metropolitana convocou 30% do efetivo para irem às ruas dar suporte aos órgãos da rede de controle de desastres caso necessário. Serão cerca de 300 guardas à disposição da Defesa Civil, Agetran, Corpo de Bombeiros e demais secretarias.

Mesmo antes da previsão de tempestade, o prefeito fez a convocação de profissionais da empresa Solurb para atuar na limpeza da de vias e desobstrução de bueiros nos pontos onde podem haver alagamentos. 

A Prefeitura traçou um plano para limpeza das bocas de lobos nas sete regiões da cidade, intensificando o serviço nas áreas que podem receber maior volume de chuva, conforme estudo meteorológico. São elas: Vila Popular, Vila Progresso, Morenão, região do Shopping Campo Grande, Parque dos Poderes, Carandá Bosque e no Sóter.

“Esse planejamento será importante para que os danos, caso ocorram, sejam minimizados, já que o homem não tem controle sobre as ações da natureza. Tivemos o cuidado de reunir aqui todos os secretários, especialistas em meteorologia, Defesa Civil e Bombeiros, para discutir o que pode ser feito para reduzir o impacto desse volume de chuva prevista em áreas de maior risco”, informa o chefe do Executivo.

No caso das forças estaduais, o Corpo de Bombeiros terão 100 militares no plantão. A Polícia Militar que atua nas ruas, também irão monitorar qualquer situação de risco.

Além de reforçar as equipes de rua, será montado um comando integrado, onde o prefeito pede que ninguém saia de casa se não for necessário e que direcionem chamados para 156 e 193. Caso a pessoa ligue no 190, por exemplo, será orientada a ligar para um dos números.

Os chamados originados nestes números emergenciais serão divididos em três faixas de risco, sendo alta (árvores obstruindo ruas, sobre rede elétrica, carros ou casas), média (árvore sobre muros e calçadas, sem risco de cair sobre casas) e baixa (possível queda de árvore).

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