O juiz, David de Oliveira Gomes Filho negou a liminar pedindo a suspensão do concurso
23/10/2019 11h10
Por: Da redação
Para o juiz David de Oliveira Gomes Filho, titular da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, a suspensão do concurso impediria a contratação dos aprovados e o ano letivo já está próximo. Por isso, o magistrado negou a liminar de suspensão do concurso do governo do Estado para professores, cujo resultado foi record com 99% de reprovação.
“Caso a sentença seja favorável ao autor, nada impede que a respectiva pontuação seja computada aos candidatos posteriormente e, neste momento, que eventuais novos candidatos aprovados sejam convocados. Para eles, o prejuízo seria com a demora na convocação, demora esta que também ocorreria no caso de suspensão do concurso”, afirmou o juiz.
O pedido foi feito pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, da 30ª Promotoria de Justiça, contra o governo e a Funrio (Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro), organizadora da prova.
Alguns professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) analisaram as provas e encontraram problemas nas questões, entre eles conteúdo não previsto no edital, falta de alternativa correta e em outros casos, mais de uma questão correta.
Já de acordo com a Funrio, o alto percentual de reprovação foi nas disciplinas “Conhecimentos Pedagógicos”, onde apenas 1,52%dos candidatos conseguiu atingir o número mínimo de acertos e “Língua Portuguesa”, onde 40,39% conseguiram o número mínimo de acertos.
O edital do concurso exigiu nota de corte: mínimo de 60% de acertos.