Publicado em 27/10/2017 06h51
Conta da previdência de Campo Grande fica para futuro gestor
Prefeito voltou a dizer que pagamento será comprometido
Correio do Estado
Após os professores do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação (ACP) votarem contra os reajustes na contribuição previdenciária, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), voltou a apresentar o risco que há na rejeição à medida que visa aumentar o índice tanto dos servidores quanto da prefeitura à previdência municipal.
O prefeito disse que aguardaria a opinião dos servidores antes de concretizar o reajuste na contribuição. “A minha gestão consegue pagar. Estou vendo o próximo gestor. Eu não estou preocupado comigo, eu consigo pagar para eles. Mas e depois?”, sustentou, reiterando que “é um rombo. Cada dia que vai os números aumentam um buraco”.
Trad justificou ainda que “é uma questão tão lógica o que estou propondo para eles. É um desconto tão mínimo que não resolve o problema da prefeitura, ajuda a resolver e é garantia para eles de recebimento de salário no futuro. Mas a decisão é deles”.
Sobre a rejeição, o prefeito ainda comentou que “nós vamos submeter a decisão a eles (servidores). Que eles façam isso por escrito e oficialmente. Vamos submeter à Câmara Municipal e vamos deixar bem claro, se nós não fizermos o tempo vai fazer. Daqui quatro anos você vai ver aonde vão estar essas pessoas sendo cobradas por falta de salário. “, disse o chefe do Executivo municipal.
O Conselho de Administração de Previdência Municipal (Caprev) aprovou na semana passada uma proposta de aumento de 11% para 14% do desconto no salário dos servidores municipais, e de 14% para 22% na contribuição patronal.




















