A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o sistema de transporte coletivo de Campo Grande ouvirá nesta segunda-feira (12) duas testemunhas consideradas estratégicas para o avanço das investigações. As oitivas — nome dado aos depoimentos formais — ocorrerão a partir das 13h, no Plenarinho Edroim Reverdito, na Câmara Municipal.
A primeira oitiva será com Luiz Carlos Alencar Filho, ex-fiscal de transporte da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), hoje aposentado. Em seguida, às 15h, será ouvido o atual auditor-chefe da Agetran, Henrique de Matos Moraes. Ambos devem contribuir com informações sobre a fiscalização e a gestão do transporte público na capital.
Segundo os parlamentares que integram a CPI, o objetivo desta etapa — chamada de “oitivas iniciais” — é reunir dados sobre como o serviço tem sido oferecido à população. Após essa fase, a comissão deve se concentrar no Consórcio Guaicurus, responsável pela operação dos ônibus em Campo Grande. Representantes da empresa deverão ser convocados nas próximas semanas.
Participação popular
A população tem sido parte ativa no processo de apuração. Desde o início dos trabalhos da CPI, já foram registradas 470 denúncias sobre falhas no transporte público. O canal mais utilizado tem sido o WhatsApp, com 401 mensagens. Além disso, houve o recebimento de 32 formulários online, 34 e-mails, duas ligações telefônicas e uma denúncia presencial.
A comissão segue aberta a novas manifestações da população, que pode encaminhar relatos pelos seguintes canais:
- WhatsApp: (67) 3316-1514
- E-mail: [email protected]
- Formulário online: disponível no site da Câmara Municipal de Campo Grande
A CPI foi criada para investigar supostas irregularidades na prestação do serviço de transporte coletivo e buscar soluções para os problemas enfrentados diariamente pelos usuários.