Os principais nomes do PSDB em Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, participam nesta quinta-feira (3), em Brasília, de mais um encontro estratégico com a cúpula nacional do Partido Liberal (PL). A reunião reforça a aproximação entre os dois partidos de olho nas eleições de 2026.
A agenda reúne Riedel e Reinaldo com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e com o senador Rogério Marinho (PL-RN). A ausência sentida será a do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está afastado temporariamente das atividades políticas por questões de saúde.
Apesar de ainda negar publicamente, a filiação de Reinaldo Azambuja ao PL é considerada uma formalidade. O ex-governador é cotado para assumir protagonismo dentro do partido em Mato Grosso do Sul e coordenar a formação da chapa para a disputa eleitoral do próximo ano. A expectativa inicial era de que a filiação ocorresse em evento no Estado, com a presença de Bolsonaro, que desejava acompanhar pessoalmente o ato político.
O encontro desta quinta-feira dá sequência à reunião realizada em maio, quando a ida de Reinaldo ao PL foi selada, restando apenas ajustes finais. Na ocasião, Bolsonaro manifestou apoio à entrada de novos filiados, incluindo parlamentares, com o objetivo de montar uma chapa forte e competitiva.
“Podemos eleger três ou até quatro deputados federais. Cinco, seis ou até sete estaduais. Avançamos mais nesta conversa, porque na outra não tínhamos tratado, por exemplo, das questões de montagem de chapa, filiações, parceria”, afirmou Reinaldo à época.
Outro ponto importante em discussão entre os partidos é a escolha de nomes para o Senado. Segundo Reinaldo, a definição será feita em conjunto, dentro da aliança majoritária liderada por Riedel. “Vamos discutir conjuntamente os dois nomes ao Senado, dentro do time da majoritária. Uma discussão amadurecida. Na chapa do Riedel vamos ter dois candidatos. Quem estiver melhor será o escolhido”, declarou o ex-governador.
A movimentação reforça o alinhamento entre PSDB e PL no Estado e sinaliza uma composição robusta para 2026, com foco na renovação de cadeiras no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
*com informações InvestigaMS