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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Dia das Mães deve recuperar movimento em MS com 192 milhões em gastos

O Dia das Mães, segunda maior data comercial do Brasil, deve movimentar este ano, quase R$ 192 milhões em Mato Grosso do Sul, sendo 105% a mais que maio de 2020, quando estávamos no inicio da Pandemia do Covid 19 e com o medo extremo. Apesar de estarmos em um mês de Abril para Maio de 2021, em pior situação do contagio e mortes pelo Coronavirus, do que o ano passado, o comércio deverá se recuperar e vender mais ou como de costume pela data comemorativa. Os dados de recursos a serem arrecadados vem de pesquisa de intenção de consumo e comemorações realizada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), em parceria com o Sebrae-MS.

O IPF-MS mostra números vistos em setes maiores ou turísticos municípios do MS, onde da dimensão da possível superação de quase 100 milhões ante o início da crise da pandemia do ano passado. O Dia das Mães atual deve estar movimentando R$ 191,93 milhões no comércio de Mato Grosso do Sul este ano, ante que 2020 ficou em apenas R$ 93,41 milhões. Isto dá um crescimento de 105%, que pode ser maior se já computar atuação de Campo Grande, que abriu ontem, como o Enfoque MS noticiou, uma Pré-vendas de Dia das Mães, por meio da Promocentro, que ocorrerá nesta semana, já adentrando o mês de Maio.

“Os números são animadores e mostram um crescimento mesmo em comparação com o ano de 2019, antes da chegada da Covid-19, registrando com isso um crescimento de 16% em relação àquele ano. Mesmo atravessando ainda o período de pandemia, com recessão econômica, o consumidor se mostra disposto a não deixar este ano, a data passar em branco e isso é uma boa sinalização para o empresário, que precisa estar preparado para atendê-lo”, explica a economista do IPF-MS, Daniela

Conforme dados da pesquisa, do total dos gastos pela data, 55% serão destinados à compra de presentes (R$ 101,07 milhões) e 47% às comemorações (R$90,86 milhões). O gasto médio com presentes será de R$ 148,55 e para as comemorações de R$145,16 (ambos maiores que em 2020).

Poderia ser maior

Ainda segundo a pesquisa, caso não houvesse um cenário com maiores restrições ou com os reflexos das recentes suspensões do atendimento presencial do comércio, a movimentação financeira poderia ser 18% maior em relação à projeção inicial e alcançaria o valor de R$227,24 milhões. “Porém, qualquer alteração de cenário que venha a ocorrer pode interferir nas expectativas da população e, consequentemente, em suas decisões de compra”, finaliza Daniela Dias.

Detalhes dos dados entre presentes e municípios pesquisados

O levantamento do IPF mostra que artigos do vestuário deverão estar dentre as preferências dos filhos nas compras de presentes, representando 26% das intenções, seguido pelos perfumes e cosméticos (21%), bolsas e acessórios (16%) e flores/cestas café (11%). Para 64% dos entrevistados as compras serão realizadas em lojas físicas e será levado em consideração, no momento da compra, o desconto no pagamento à vista (36%), o atendimento (18%), a opção de parcelamento (14%) e a biossegurança (9%).

Os maiores gastos médios com presentes ocorrerão em Três Lagoas (R$ 178,45) e Ponta Porã (R$ 172,00), e no que diz respeito aos gastos médios com comemorações, haverá destaque para Bonito (R$ 195,54) e Dourados (R$ 156,69). Os maiores crescimentos da movimentação financeira serão em Bonito e Três Lagoas, e dentre os principais motivos para aqueles que não irão presentear estão o falecimento da mãe e questões financeiras.

“Uma das dicas para quem trabalha com segmento da alimentação é aproveitar essa intenção de aumento nas comemorações e fazer ofertas especiais, montar kits para que as famílias possam celebrar juntas, em casa. As famílias tendem a comprar pratos prontos, para liberar as mães da cozinha, e o empresário pode apostar nesse hábito para aumentar suas vendas”, explica a economista do Sebrae MS, Vanessa Schmidt.

A pesquisa foi realizada nos municípios de Campo Grande, Dourados, Corumbá/Ladário, Bonito, Coxim, Três Lagoas e Ponta Porã. Foram ouvidas 1.696 pessoas entre os dias 30 de março e 15 de abril, considerando um nível de confiança de 95% e margem de erro que varia entre 5% e 6%.

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