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sexta-feira, 19 de abril, 2024
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Em balanço, Procon registra centenas de irregularidades e autuações a bancos

Os  abusos da rede bancária em relação à desobediência a legislação que protege o consumidor (cliente), se registra a cada dia em maior número, gerando constantes reclamações, junto ao Procon Estadual.

Segundo balanço do órgão de proteção, seis instituições financeiras são contumazes na prática de irregularidades. De acordo com levantamento, comparando 2019 e 2020, os bancos prejudicaram, sensivelmente, os clientes que necessitavam de seus serviços.

Entre os problemas, com maior frequência, estão a demora excessiva no atendimento com filas longas, a ausência de senhadores – equipamento que dispensam as senhas -,  falta de atendimento especial para clientes prioritários (idosos, gestantes, portadores de necessidades especiais, mães com crianças ao colo e autistas) e falta de emissão de comprovantes de atendimento em papel termossensível.

Os bancos mais reclamados no decorrer do ano passado foram, pela ordem, o Bradesco com 59 ocorrências, seguido da Caixa Econômica Federal com (33 casos); Santander (23 casos); Banco do Brasil (21 casos); Itaú (8 casos); e Sicredi (7 casos). Diante das denúncias, houveram 294 ações de fiscalização que geraram 141 autos de infração e 153 relatórios de visita (quando a fiscalização realiza apenas recomendações e orientações).

Já em 2020, a quantidade de ocorrências sofreu ligeiro decréscimo em função de vários fatores, segundo Procon, entre os quais a pandemia de covid-19, que exerce  papel mais relevante. “Isto porque houve necessidade de afastamento temporário de integrantes da fiscalização além da suspensão dos trabalhos do Procon Estadual para desinfecção do prédio e prevenção conta o coronavirus”, justificou o Procon.

A fiscalização até a presente data já emitiu 80 autos de infração e 22 relatórios de visita para as mesmas organizações bancárias.

Também nesse caso, a quantidade de reclamações obedece a mesma sequência.  O Bradesco com 29 reclamações, continuando com o maior número; a Caixa Econômica vem em seguida com 22;  o Santander com 14; enquanto o Sicredi tem seis; o Itaú cinco; e o Santander, quatro.

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