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domingo, 28 de abril, 2024
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Estado aponta que crimes contra vida e patrimônio registram quedas em MS

O ano de 2024, ao que parece pelas estatísticas, começou bem à Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, apesar de uma realidade com as noticias da criminalidade. Dados divulgados pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), apontam que os crimes contra o patrimônio e contra a vida, que são os que mais impactam a população, registraram quedas expressivas em MS nos meses de janeiro e fevereiro deste ano.

A queda é em comparação com o mesmo período do ano passado, tendo até em Campo Grande, baixas que foram ainda mais expressivas ante ser a Capital e maior cidade do Estado.

Os crimes contra o patrimônio tiveram as maiores quedas, onde foram registradas nos roubos em residências -32,6%, e, pelos roubos em vias urbanas -29,3%; seguidos dos roubos totais (28,2%), roubos a comércios (-27%), furtos gerais (-14,3%) e furtos em residências (-7,6%). Na Capital, quedas mais expressivas chegaram a -100% nos roubos seguidos de morte, -36,7% nos furtos em residências, -31,4% nos roubos em vias urbanas e -28,4% nos roubos totais.

Os registrados pela Sejusp também apontam expressivas quedas nos crimes contra a vida. Em Campo Grande, os feminicídios caíram -50% e os homicídios dolosos caíram -35,7%. Já em nível estadual a queda dos homicídios dolosos foi de -17,3%.

Maior ação ostensiva e preventivo

Para o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Renato dos Anjos Garnes, as expressivas quedas nos crimes contra o patrimônio refletem a intensificação do trabalho ostensivo e preventivo realizado pela PM, que tem como principal objetivo a redução da criminalidade com foco no bem estar da sociedade.

“A Polícia Militar vem trabalhando arduamente com o aumento da presença policial em locais estratégicos através dos levantamentos de inteligência e mancha criminal”, destaca o Garnes.

Estado aponta que crimes contra vida e patrimônio registram quedas em MS

O monitoramento diário de registros de crimes contra o patrimônio, aliado a estratégia de repressão dos delitos, é fator que, no ponto de vista do delegado Fábio Brandalise, titular da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), também contribuiu para a queda dos índices criminais.

“É um conjunto de ações e estratégias na repressão, sempre demonstrando ao Poder Judiciário a necessidade de manter presos aqueles indivíduos perigosos e contumazes na prática de roubos e furtos”, pontua o delegado.

Presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Parati, Irwing Ferreira, está de gravata azul e camisa branca em frente a um microfone.
Presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Parati/Piratininga e Região, Irwing Ferreira

A redução dos índices criminais tem refletido em mais sensação de segurança entre a população em geral e os comerciantes de Campo Grande. É o que afirma o presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Parati/Piratininga e Região, Irwing Ferreira.

“Todos tem notado essa queda nos roubos e furtos, em casas e comércios, e para nós é importante que haja continuidade dessa redução criminal que estamos percebendo”, frisa.

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