Os motoristas do transporte coletivo de Campo Grande adiam reunião com Consórcio Guaicurus, que eia nesta quinta-feira (29) e o vai e volta ou imbróglio sobre ameaças de possível greve, segue indeterminada. Conforme relatado pela categoria, a pedido da Prefeitura, a reunião do Município com o STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano), que aconteceria hoje, foi adiada. O encontro seria para debater o reajuste salarial da categoria, que pede 16% de correção, e possível greve nos serviços dos ônibus da Capital.
O presidente do sindicato, Demétrio Freitas, fez o comunicado ante o pedido da gestão municipal, para adiar a reunião, que foi feito após comissão da prefeitura se encontrar com vereadores. “Pediram para que adiássemos em mais alguns dias [a reunião para negociar o salário]. Ainda não temos uma data definida”, comentou com a reportagem.
Já em reunião da empresa com a categoria na terça-feira (27), foi proposto aos motoristas um reajuste de 6,4%, mas o sindicato rejeitou inicialmente a proposta. O novo encontro desta quinta-feira (29), seria para dar prosseguimento às negociações.
Desde 22 de dezembro, motoristas alertam sobre a paralisação. Então, neste dia o Consórcio afirmou que a formalização de acordo de reajuste salarial com os trabalhadores passa pela definição da prefeitura a respeito do reajuste tarifário.
Concessionária quer absurda passagem a R$ 8
Anualmente avaliado em novembro, o Consórcio Guaicurus considera que o reajuste da passagem do transporte público de Campo Grande pode chegar a R$ 8.
Atualmente, a tarifa custa R$ 4,40 aos passageiros, mas, de acordo com o diretor-executivo do consórcio, Robson Strengari, o novo preço considera diversos fatores, como a alta do combustível e INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor).
“O estudo ainda não foi concluído e a Agereg que decide, mas o reajuste chega em torno de R$ 8. Ainda temos nesse mês a negociação de reajuste salarial de funcionários, temos assuntos em andamento para mudanças”, afirma.
