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quarta-feira, 1 de maio, 2024
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Helicóptero que caiu em Campo Grande era avaliado em R$ 1 milhão e ficou completamente destruído

A Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) já começou a investigar as causas do acidente do helicóptero usado pela Casa Militar, do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, ocorrido na manhã dessa quinta-feira (18) nas imediações do Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande.

Em entrevista à imprensa, a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelo caso, disse que a aeronave, modelo Bell 206 e prefixo PT-HBM, ficou completamente destruída. “Sofreu danos de grande monta ocasionada por uma pane de motor, mas ainda é muito cedo para dizer o que, de fato, aconteceu”, declarou.

Ainda na sua fala aos jornalistas, Medina explicou que o Dracco já deu início aos procedimentos que serão concluídos após a perícia do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), o que deve ocorrer até a sexta-feira (19). “Nós continuaremos às perícias para a elucidação do sinistro em si”.

O helicóptero era ocupado por três militares, sendo três sul-mato-grossenses, dos quais um sofreu ferimentos leves, apresentando dor lombar e sendo imediatamente socorrido e encaminhado pelo Corpo de Bombeiros para atendimento hospitalar complementar. Todos permaneceram conscientes durante todo o ocorrido e durante os primeiros socorros.

O helicóptero fazia um voo semanal de giro – realizado para preservação do equipamento – e estava há 20 minutos no ar quando sofreu uma pane. Segundo o Governo do Estado, o helicóptero caiu no momento do pouso e pironou – nome dado para uma espécie de capotagem.

Ainda na atualização do caso, foi confirmado que a aeronave pertencia ao traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, sendo cedida ao Governo de Mato Grosso do Sul em 2007 ao ser confiscada pela Justiça Federal. A capacidade é para três passageiros e dois tripulantes, avaliado em R$ 1 milhão.

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