Duas mulheres foram presas, suspeitas pelo cometimento do crime.
01/10/2018 06h03
Por: Redação
Identificada como Sorraira Cabritta Campos, a jovem de 24 anos encontrada morta com perfurações de facadas, na manhã de ontem (30), na Fazenda da Embrapa no Jardim Zé Pereira em Campo Grande. A polícia investiga se a jovem foi vítima de estupro antes de ser assassinada.
De acordo com o boletim de ocorrência, a irmã da vítima foi quem identificou o corpo levado para o Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal). Ela havia registrado o sumiço de Sorraira, que é natural do município de Corumbá, na manhã de ontem, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.
Um raizeiro de 54 anos foi quem a encontrou já sem vida. No corpo de Sorraira havia inúmeras perfurações de faca. No local foi encontrado a faca com lâmina de aproximadamente 27 cm, utilizada no crime.
As facadas foram desferidas na face, nuca, braços, mãos, canela e pescoço. Pelo fato de ela estar sem roupa íntima, a polícia acredita que ela possa ter sofrido violência sexual.
Segundo a irmã, a jovem estava desaparecida desde o dia 25 de setembro, última terça-feira. O corpo da vítima já foi liberado e está sendo levado para Corumbá, onde será realizado o velório.
Prisões
De acordo com a Polícia Civil que insvestiga o caso, duas mulheres, ambas de 27 anos, foram presas, ainda no domingo (30), e confessaram a participação no crime.
Inicialmente, elas mentiram os nomes, mas depois confessaram estar envolvidas no assassinato de Sorraira.
Uma delas, contou que por volta das 21 horas de sábado (29) recebeu uma ligação de dentro do Presídio de Segurança Máxima, da Capital, recebendo ordens de buscar a vítima e matá-la.
Sorraira estava em cárcere privado dentro de uma residência no Núcleo Industral.
As duas mulheres e mais um homem, colocaram a vítima dentro de um veículo GM Chevete a levando até o local da execução. A vítima foi assassinada com diversos golpes de faca no rosto, nuca, braços, pescoço. Ela foi encontrada sem calcinha. Há suspeita de violência sexual.
Depois do crime, as mulheres e o homem, que não foi encontrado, abandonara o corpo e foram para uma boate, onde conheceram um homem e outra mulher. As autoras foram encontradas na casa do homem que conhecera na boate. Elas não disseram a motivação para o crime.




















