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sexta-feira, 1 de novembro, 2024
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Importações de fertilizantes apresentam retração em Mato Grosso do Sul

De janeiro a agosto deste ano, as importações de fertilizantes apresentaram retração em Mato Grosso do Sul. De acordo com Boletim de fertilizantes produzido pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o volume total de fertilizantes comprados no exterior caiu para 635,6 mil toneladas, representando uma redução de 29,22% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram importadas 897,9 mil toneladas.

Entre os fertilizantes, os potássicos apresentaram a maior redução, saindo de mais de 402,2 mil toneladas no mesmo período do ano anterior, para 279,3 mil toneladas em 2024, o que representa uma queda de 30,55%. Já os fosfatados caíram de 43,2 mil toneladas para 32,2 mil toneladas, retração de 25,38% e os azotados, saíram de 198,2 mil toneladas para 151,8 mil toneladas, queda de 23,40% neste ano.

“Essa redução na importação de fertilizantes em Mato Grosso do Sul é reflexo da compra antecipada de produtos, quando os preços estavam mais atrativos. Agora, os produtores esperam uma nova baixa nas cotações para retornarem ao mercado. Além disso, outro fator importante que deve ser considerado na avaliação é a quebra de produtividade de soja e de milho aqui no Estado. Esse cenário pode ter impactado no poder de compra do produtor e das revendas de insumos agrícolas, justificando a redução no período apurado”, explicou o economista da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes.

Os países de origem dos produtos importados pelo MS foram a Arábia Saudita, com 20% do total, seguida pela China, com 19% e pela Rússia, com 18%. 

Brasil

De janeiro a agosto, as importações de fertilizantes apresentaram um crescimento 11,92%, saindo de 24,34 milhões de toneladas em 2023, para 27,24 milhões de toneladas neste ano. 

O volume de produtos fosfatados importados teve incremento de 33,16%, seguido dos potássicos, com 13,83% e dos azotados, com 9,85%. No cenário nacional, os países que concentraram a maior origem dos produtos são China e Rússia, somando 44%.

Já a produção no primeiro semestre deste ano saiu de 3,19 milhões para 3,07 milhões de toneladas, redução de 1,79%. O volume entregue ao mercado caiu de 18,62 para 18,28 milhões de toneladas, redução de 1,79%, de acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA).

Para mais detalhes, acesse o Boletim completo aqui. 

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