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quinta-feira, 18 de abril, 2024
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Justiça interdita clínica clandestina onde jovem brasileira morreu após cirurgia plástica

A clínica clandestina em Pedro Juan Caballero, onde a estudante brasileira Sheiza Ayala de 22 anos realizou uma cirurgia plástica na semana passada, e veio a óbito na quinta-feira (17), está sob a investigação da Justiça paraguaia e foi interditada no final da tarde de ontem (21).

De acordo com o agente fiscal Pablo Zorrilla, o Ministério Público investiga o caso para saber as circunstâncias do procedimento cirúrgico. A clínica da obstetra Cláudia Raquel Echeguren Chávez foi interditada e a médica que teve a prisão decretada, porém está foragida.

No local os polícias da força nacional encontraram macas, uma cânula usada em lipoaspiração, medicamentos e produtos estéticos. No local, funcionava uma clínica clandestina onde os procedimentos médicos e estéticos eram realizados. O contrato de locação do imóvel está em nome de Cláudia.

A ajudante da obstetra identificada como Danilda Ruís Dias também não foi localizada e é considerada foragida. Segundo as autoridades paraguaia, Danilda já foi investigada por um caso semelhante em 2019, quando foi acusada de homicídio culposo. A audiência já está agendada para o dia 20 de novembro deste ano.

Além de Danilda, o Ministério Público deve denunciar também Claudia Raquel Echeguren Chave, que podem responder por homicídio culposo. O responsável pela investigação encaminhará ao Ministério da Saúde os antecedentes das profissionais para que os registro profissionais das duas sejam cassados.

A estudante Sheiza Ayala passou por um procedimento estético de aplicação de hidrogel. O produto é usado para preenchimento e para aumentar de volume em regiões como glúteos e coxas. Depois a jovem voltou para casa em Ponta Porã, onde apresentou problemas de saúde com dores e dificuldade de respirar. Ela foi levada em estado grave no Hospital Regional de Ponta Porã, mas não resistiu e morreu.

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