Líderes da organização criminosa foram presos em resort Maceió

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Noivo e três convidados foram presos no dia do casamento

22/09/2018 13h07
Por: Redação

Três dos quatro líderes da organização criminosa presos na manhã deste sábado (22), na Operação Nepsis, se preparavam para festa de casamento nesta tarde, em um resort em Maceió, Alagoas. O que era pra ser um dia de comemoração e muito luxo, acabou mal eles. A festa ocorreria no final da tarde de hoje, em um dos melhores resort da região, onde um deles era o noivo e os outros, convidados do matrimônio.

As prisões são resultado da Operação Nepsis, desencadeada hoje pela Polícia Federal. As investigações iniciaram cerca de dois anos atrás, e com a informmação sobre o casamento, foi a oportunidade exata para a realização da ação policial.

O noivo e dois parceiros foram presos no resort onde a festa aconteceria, já o quarto, foi detido em uma área rural de Eldorado, onde estava em um barco pescando pescando. Os nomes não foram informados pela Polícia Federal.

Na investigação, apontou a participação de policiais na organização criminosa, especializada em contrabando de cigarros. O papel dos policiais era deixar passar os grandes carregamentos de cigarro contrabandeado pelas fronteiras de Mato Grosso do Sul.

Operação Nepsis

Dos 35 mandados de prisão preventiva e oito mandados de prisão temporária, 29 foram cumpridos, o que a polícia considera um sucesso. Entre os presos, além de quatro líderes e dos “gerentes” da organização criminosa, seis são policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois da Polícia Militar e outros dois da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Outras 12 suspensões de exercício de atividade policial foram decretadas e também houve o cumprimento de 43 mandados de busca e apreensão em território sul-mato-grossense, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Alagoas.

Cerca de 280 policiais federais de diversos estados participaram da operação, que contou também com PRF, Receita Federal do Brasil (RFB), apoio logístico do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) e acompanhamento das Corregedorias das Polícias Civil e Militar.

O nome da operação faz referência a um termo grego que significa vigilância interior, estado mental de atenção plena.

Os presos saindo do Aeroporto de Maceió em direção a Dourados. PF/Divulgação

PF/Divulgação