Crocante por fora, cremoso por dentro: o doce mais desejado do momento
O mundo das redes sociais criou mais uma paixão nacional — e dessa vez, literalmente doce. O “morango do amor”, versão moderna da clássica maçã do amor, conquistou o coração (e o paladar) dos brasileiros ao unir a acidez e frescor do morango com a cremosidade do brigadeiro branco, tudo envolto por uma crocante calda de açúcar vermelho.
A combinação virou tendência nas redes, multiplicou receitas nas cozinhas e transformou confeitarias em pontos de peregrinação atrás da guloseima da vez. Aproveitando a viralização nas redes sociais, o EnfoqueMS abriu enquete para saber se você já experimentou a iguaria. Participe:

Visualmente chamativo, o doce atrai pela cor vibrante e pela quebra crocante da cobertura, um momento que virou o ápice dos vídeos virais. Mas por trás do sucesso, há técnica: o preparo da calda de açúcar precisa atingir o ponto de “bala dura” para garantir o efeito crocante sem riscos ao dente — e não é exagero. Muitos internautas relataram sustos com versões mal feitas, e o chef pâtissier Paulo Rocha, da equipe de Erick Jacquin, chegou a publicar um vídeo ensinando a técnica correta para não transformar a sobremesa em armadilha dental.
A sobremesa pode ser apresentada de diversas formas: no palito, como um pirulito gourmet, em formato de bombom, em copinhos, ou embalada individualmente como sugestão de presente. E tem conquistado cada vez mais espaço como aposta para pequenos empreendedores, com preços que variam entre R$ 10 e R$ 30 por unidade, dependendo da cidade, do ingrediente e da apresentação.
O impacto comercial é inegável. Docerias, por exemplo, relatam que o doce desaparece das vitrines em minutos. O volume de vendas já é comparado ao da Páscoa, com a vantagem da produção constante enquanto durar o hype. Para produtores e consumidores, a boa notícia é que estamos justamente no auge da safra de morangos nas regiões Sul e Sudeste — de maio a novembro —, o que garante fruta mais doce, saborosa e com melhor preço.
Do circo às redes: a evolução da maçã do amor

O “morango do amor” tem raízes doces e históricas. A ideia de frutas caramelizadas surgiu no início do século XX, nos Estados Unidos. A maçã do amor, como conhecemos, nasceu em 1908 pelas mãos do confeiteiro William W. Kolb, que queria criar balas natalinas de canela, mas encontrou sucesso mesmo ao mergulhar maçãs na mistura brilhante e avermelhada. O charme visual, associado ao romantismo da cor vermelha, virou símbolo de amor — e um clássico em festas populares.
No Brasil, o doce foi abraçado especialmente pelas festas juninas, tornando-se tradição. Hoje, vemos o renascimento da ideia em diferentes países: “toffee apple” no Reino Unido, “candy apple” nos EUA, “tanghulu” na China e a própria “pomme d’amour” na França.
Receitas e variações para todos os gostos
Além da versão clássica — morango fresco, brigadeiro branco firme e calda crocante vermelha — surgiram inúmeras adaptações criativas:
- Com chocolate: cobertura com chocolate nobre e finalização com castanhas ou granulados;
- Com Leite Ninho e Nutella: recheio gourmet e visual irresistível;
- Versão vegana: com leite condensado vegetal e chocolate sem ingredientes de origem animal;
- Para crianças: brigadeiro colorido, confeitos divertidos e formato de coração;
- No copinho: camadas de morango picado, brigadeiro mole e calda cremosa;
- Congelado: morangos cobertos e servidos gelados, ideais para o verão.
Cada versão amplia o alcance da tendência e permite novos nichos de público — do consumidor gourmet ao público infantil.
Oportunidade doce para empreender
Com ingredientes acessíveis, baixo custo de produção e grande apelo visual e sensorial, o morango do amor se consolida como uma excelente oportunidade para quem deseja empreender. A dica é apostar na sazonalidade da fruta, na criatividade das versões e na embalagem atrativa — copinhos com tampa, caixas com laço ou até embalagens individuais com etiqueta artesanal.
Além do sabor, o sucesso do morango do amor nas redes sociais está na experiência completa: da imagem estonteante ao som da casquinha quebrando. A sobremesa perfeita para quem quer vender, consumir ou apenas se apaixonar — de novo — por um doce.
*com informações R7