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sábado, 27 de abril, 2024
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MS envia vacina contra dengue para outros Estados para não perder validade

A realidade da infestação da Dengue com recordes de casos (graves ou não) e com mortes em 660 no Brasil, das quais seis em Mato Grosso do Sul, não devem estar assustando os brasileiros, pois não há eliminação do mosquito Aedes Aegipti como prioridade e absurdamente há baixa procura no País, para quem pode, pela vacinas contra a doença.

O Brasil havia imunizado só 20% da população prevista até o início deste mês, ante milhões que já poderiam ter se imunizado com milhares de lotes de vacinas disponível, adquiridas antecipadamente pelo atual Governo Federal, que não faz negacionismo com Ciências e vacinação, como foi feito no governo passado de 2019 a 2022.

A esta não procura, levou o Ministério da Saúde a pedir nesta quarta-feira (27), aos Estados a redistribuição de doses para não perder, pois há vencimento do produto até 30 de abril. O Mato Grosso do Sul é um dos que tem lote disponível para envio, segundo confirmou nesta quinta-feira (28), o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões. A quantidade de doses redistribuídas ainda não foi definida.

Contudo, a tratativas ou ‘promessa’ que, o que for encaminhado será “emprestado” e reposto pela pasta federal depois, com doses com data de vencimento mais distante, segundo prevê nota técnica do Ministério.

“Não será doação, é um remanejamento de lotes conforme disponibilidade e excesso pelos Estados. Quem está com um excesso e não está tendo demanda suficiente vai redistribuir as vacinas e depois receber novamente os próximos lotes do Ministério da Saúde com uma data de validade mais ampliada”, explica Simões, titular da SES (secretaria Estadual de Saúde)..

A vencer e perder

Caso não fossem distribuídas, as doses poderiam virar sobras vencidas em Mato Grosso do Sul, disse o secretário.

Contudo, Simões também adiantou ou justificou que “Novas estratégias estão sendo planejadas para aumentar a aplicação de doses em MS, como pelo Brasil”, adiantou.

Estados que vão receber – Ainda segundo nota técnica do Ministério da Saúde, as doses excedentes encaminhadas pelos Estados deverão ser enviadas para os municípios que atualmente lideram o número de casos da doença.

Eles estão principalmente no Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Além deles, a capital de São Paulo deve receber.

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