Mato Grosso do Sul já soma cinco mortes provocadas por complicações decorrentes da meningite neste ano. A doença consiste em um processo inflamatório das meninges e tem vacina disponível nos postos de saúde.
Os dados indicam que, de 2020 até 2024, houve um crescimento na letalidade da doença em MS. Para efeitos de comparação, em todo o ano passado foram 24 mortes provocadas pela doença no Estado, seguido por 20 em 2022 e de 10 em 2021.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (25) pela Secretaria do Estado de Saúde (SES), através do boletim epidemiológico. O balanço aponta que desde o início do ano até o dia 23 de abril foram registrados 29 casos confirmados da doença.
Deste total, 20 pacientes já receberam a alta médica, enquanto cinco faleceram e outros dois óbitos ocorreram por complicações de outras doenças. Outros dois casos foram ignorados.
O boletim também aponta que, dos 29 casos, 14 são de adultos na faixa-etária dos 20 aos 39 anos, enquanto seis são crianças de um a nove anos.
A meningite pode ser causada por bactérias, fungos, vírus ou parasitas. As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes devido à magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos.
Conforme a SES, a vacinação é considerada a forma mais eficaz na prevenção das meningites bacterianas, entre elas a meningo C, meningo ACWY, BCG, Pneumo 10 e Pentavalente, sendo as vacinas específicas para seus agentes etiológicos.
