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sábado, 18 de maio, 2024
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MS fica com saldo de 2,2 mil empregos com carteira assinada em outubro

O estado de Mato Grosso do Sul registrou saldo de 2,2 mil empregos com carteira assinada em outubro de 2023. Foram 31,2 mil admissões e 28,9 mil demissões no período. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta terça-feira, 28 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No Estado, três setores da economia deram salto e foram os destaques do mês passado.

Conforme números, nos primeiros dez meses deste ano, de novo governo federal, sob comando, pela terceira vez, de Luiz Inácio Lula da Silva, o saldo estadual é de 34,6 mil vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo é um pouco menor: 29,5 mil vagas.

Em outubro, a capital Campo Grande, foi a responsável pelo maior saldo de empregos formais em Mato Grosso do Sul. Foram 597 vagas, resultado de 11 mil admissões e 10,4 mil demissões. O estoque total de pessoas com carteira assinada chegou a 229,2 mil na cidade.

Os outros quatro municípios que integram os cinco maiores saldos no estado, em outubro, são Três Lagoas (315), Dourados (304), Corumbá (205) e Naviraí (185).

Setores da economia

Levando em conta os cinco setores analisados pelo Novo Caged, Mato Grosso do Sul teve saldo positivo em três. Foram 1.078 vagas no setor de Comércio, 842 em Serviços e 409 em Indústria. Houve queda de 305 vagas no setor Agropecuário e 139 na Construção.

NACIONAL — O Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.

Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 unidades federativas.

Outros destaques

→ O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 109.939 postos formais de trabalho. Destacam-se áreas como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de +65.128).

→ O segundo maior gerador de postos de trabalho foi o Comércio, com +49.647 postos de trabalho. Destacam-se o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+6.307) e Hipermercados (+1.925), além de Artigos de Vestuário (+5.026).

→ O terceiro maior crescimento ocorreu na Indústria, com saldo de +20.954 postos de trabalho. Destacam-se a fabricação de açúcar em bruto, com saldo de +1.500, especialmente em Alagoas (+1.268), e a fabricação de móveis, com saldo de +1.330.

→ A Construção Civil teve saldo de +11.480 postos formais. A Construção de Edifícios teve saldo de +3.652.

→ A Agropecuária foi o único setor que gerou saldo negativo (-1.656), decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), que superaram o aumento na Produção de Sementes (+4.088).

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