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quinta-feira, 18 de abril, 2024
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MS mantém média baixa de óbitos e casos, mas ‘cresce’ a preocupação novamente com idosos

O boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (18), mostra que foram 14 óbitos por Covid-19 registrados em Mato Grosso do Sul, nas últimas 24 horas. Os números totais, desde março de 2020, são de 364,1 mil pessoas que tiveram o coronavirus em MS, das quais 351,1 mil estão recuperadas. Apesar disso, quase 3,5 mil estão com o vírus ativo, sendo 334 que ainda estão internadas. Foram também 9.213 mortes, somadas as de hoje, onde quase todas as vítimas, 11, tinham mais de 60 anos.

Assim, a preocupação novamente é com idosos ante novas variações, no que já se levanta o debate urgente de aplicação mais vacinas. A ação vem sendo debatida e até já quase ‘decidida’ para precaução ou ‘infeliz’ realidade que pode voltar a rondar a categoria dos idosos, que após vacinação quase que ‘acabou’ mortalidade inicial da Pandemia. O fato das novas mortes ainda não é generalizado e sem comprovação total, mas indica uma queda na imunidade fornecida pelas vacinas, passados mais de seis meses do começo da vacinação, sobretudo na população mais velha, que costumam apresentar imunossenecência, um fator de envelhecimento do organismo.

As autoridades tem até dito, agora, q esse efeito dos imunizantes já era esperado, mas que não deve expor uma ineficácia dos imunizantes, como pregam os ‘negacionistas’ da vacina. Os dados mostram que apesar deste novo fato, a vacina não deixa de indicar que houve e há uma redução, no geral, dos casos graves da doença, como internações e mortes. Em MS, a média dos últimos sete dias (ou já a quase um mês) tem sido de até 14 óbitos por dia, muito abaixo do que era verificado em junho e julho.

UTIs – A média estadual de ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) segue abaixo dos 50% no Estado, ajustada em 49%,n computo geral. Mas, a macrorregião de Campo Grande, voltou a estar acima desse índice – com 64% das unidades ocupadas. O número faz com que haja hoje, 17 pessoas para serem reguladas a um leito, o que pode aumetar percentual ou ficar no patamar, podendo algum internado a receer alta.

Caso da terceira dose a idosos

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, tem defendido a possibilidade de aplicar reforço do reforço (terceira dose) de vacina contra a covid. Ele, que é médico, tem falado sobre a redução na imunidade, e, até levantou polêmica durante coletiva realizada ontem (17), quando até disse que a visão da SES (Secretaria Estadual de Saúde) era de que a população idosa tinha de ser priorizada em relação a vacinação de adolescentes, que passou a acontecer desde sexta-feira (12), liberada pela própria SES.

Assim, a vacinação dos adolescentes iria parar, após parte ter recebido, para “canalizar essas doses de vacinas para fazerem a vacina de reforço nos idosos”. No entanto, conforme noticiado hoje cedo, em fala da aturidade máxima do Estado, o governador garantiu que nada muda e que pais e adoleescente podem continuar a procurar a vacina.

Com isto, foi ressaltado pelo titular da SES, durante a coletiva, que aconteceu a pouco, no fim da manhã desta quarta-feira, que ele teve ou foi feita uma “interpretação errada” da possível priorização aos idosos em detrimento do que vem sendo realizado hoje,

Segundo Resende, nenhum público deixaria de ser vacinado contra a covid, mas sim que haveria a definição de uma estratégia de distribuição de doses – ou seja, uma parte seria para dar continuidade à vacinação de adolescentes e outra seria destinada para uma eventual terceira dose.

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