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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Novo laboratório da AEM agrega valor à produção agrícola de MS

A inauguração do Laboratório de Verificação de Medidores de Umidade da AEM/MS (Agência Estadual de Metrologia, órgão delegado do Inmetro), é mais um instrumento que potencializa e agrega valor à produção agrícola de Mato Grosso do Sul. A avaliação é do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, pasta à qual a agência é vinculada.

O laboratório foi inaugurado na manhã desta terça-feira (11), na sede da AEM/MS, em cerimônia simples e com os cuidados necessários em decorrência da pandemia Covid-19. “Mato Grosso do Sul se referencia de maneira positiva no agronegócio com a inauguração desse laboratório, que dará segurança ao produtor de que o investimento feito por ele para secar e armazenar os grãos dará o retorno esperado. “Não há uma semana em que não aprovamos mais uma estrutura para armazenamento de grãos no Estado”, disse Verruck.

O ato contou com as presenças do diretor presidente da AEM/MS, Nilton Pinto Rodrigues; de Jaime Verruck, que também representou o governador Reinaldo Azambuja, e foi exibido um vídeo com mensagem do presidente do Inmetro, Marcos Heleno Guerson Júnior, especialmente para a ocasião. Também estava presente Felipe Velho Mondragon, neto do ex-servidor da AEM/MS Deoli Pereira Velho, que trabalhou por 26 anos no órgão até se aposentar em 2010 e agora empresa seu nome ao novo laboratório.

O laboratório

O Laboratório de Verificação de Medidores de Umidade da AEM/MS vai atestar e certificar os medidores de umidade das empresas que prestam esse serviço aos produtores rurais. A diretora técnica da AEM/MS, Luciana Boni Cogo, explicou como será feito o procedimento. Amostra dos grãos será submetida a três medidores de diferentes marcas para avaliar o grau de umidade presente, seis vezes em cada equipamento. É normal que haja pequena variação nos resultados, disse Luciana. Por isso os técnicos consideram a média dos resultados obtidos.

Após essa verificação, a amostra é pesada e fica por 72 horas em uma estufa para retirada da umidade, e passa novamente pelos medidores para uma segunda aferição. O mesmo procedimento, usando grãos da mesma amostra, é feito com os medidores das empresas que prestam serviços aos produtores rurais. Caso a diferença no grau de umidade encontrada seja maior que 0,8%, o equipamento é reprovado.

A umidade dos grãos pode provocar perdas durante o armazenamento e é um componente fundamental na formação dos preços. Quanto mais seco o grão, maior o valor de venda.

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