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quarta-feira, 11 de dezembro, 2024
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Operação Pantanal chega aos 200 dias e CBMMS celebra parceria de sucesso com outras instituições e corporações

A operação de combate aos incêndios florestais no Pantanal completou 200 dias na sexta-feira (18). Para marcar a data, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) publicou um vídeo institucional nas redes sociais exibindo a rotina exaustiva e de extrema dificuldade que os combatentes enfrentam para conseguir chegar até os locais e apagar os focos.

No vídeo, o subtenente Adalto fala sobre a missão e detalha a rotina das equipes. “Começamos às 3h da manhã, agora são precisamente 9h, conseguimos conter toda a frente de fogo, protegemos toda uma área, muitos animais, muita vida, isto é o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul”, relata.

Atualmente, são apenas três focos de incêndio ativos na região de Paiaguás, Abobral e Passo do Lontran todos esses no Pantanal de Corumbá. Na Nhecolândia, há uma guarnição que segue atuando no combate direto na área próxima ao Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.

Na região da Serra do Amolar, equipes compostas por militares do CBMMS, junto a brigadistas do Prevfogo e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estão concentradas na divisa com o estado de Mato Grosso.

Durante a operação, Corpos de Bombeiros Militares de vários estados enviaram, por meio do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM) e da Força Nacional, tropas de reforço para auxiliar no combate aos incêndios, como do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Goiás. Ao todo, foram 274 militares.

No último balanço divulgado, datado de 16 de outubro, estão 102 militares empenhados em diferentes localidades, como Campo Grande, Corumbá, Anastácio, Miranda, Bonito e Porto Murtinho, sendo 56 atuando em campo, 41 no Sistema de Comando de Incidentes (SCI) e cinco integrantes do Grupamento de Operações Aéreas (GOA).

A operação conta também com o apoio de 89 militares da Força Nacional de Segurança Pública, além de militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. “Essa colaboração multidisciplinar e interinstitucional tem sido primordial para enfrentar e controlar os incêndios na região do Pantanal”, ressalta o CBMMS.

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