Organização apela por proteção a civis e instalações de saúde
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteira (MSF) classificou nesta sexta-feira (13) como inaceitável o ultimato dado ontem por Israel para que a população abandone a região norte de Gaza.
“Condenamos da maneira mais veemente possível o ultimato de Israel”, disse a diretora-geral de MSF, Meinie Nicolai, em rede social. “Isso representa um ataque contra a assistência médica e à humanidade. Estamos falando de mais de 1 milhão de seres humanos”, afirmou, qualificando como “absolutamente inaceitável” o ultimato.
MSF já estava presente no território antes do acirramento dos conflitos há uma semana. A organização tem feito todo o possível para manter suas atividades médicas em Gaza. O trabalho, entretanto, está sendo realizado em condições muito difíceis, com falta de suprimentos, eletricidade, dificuldades para acessar feridos e grande insegurança para equipes médicas e pacientes devido aos contínuos bombardeios das forças israelenses.
A organização apela para que civis, toda a infraestrutura civil e as instalações de saúde sejam protegidas em todos os momentos. “Milhares de pessoas estão morrendo. Isso precisa acabar agora”, disse a dirigente de MSF.
