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sábado, 20 de abril, 2024
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Polícia concluí inquérito e irmãos são indiciados pela morte de vendedor de MG

Dois irmãos de 31 e 25 anos foram presos pelo GOI (Grupo de Operação e Investigações) em Campo Grande apontados como sendo os responsáveis pelo assassinato do vendedor ambulante Júlio César da Silva, de 51 anos, em crime ocorrido em março deste ano no bairro São Conrado. De acordo com a investigação do caso, a dupla será indiciada por homicídio qualificado, lesão corporal e porte de arma.

Com a conclusão do inquérito, o caso passa a aguardar pela decisão da Justiça, que vai estabelecer a pena a ser cumprida. Os dois confessaram o crime alegando que a vítima estava cobrando e fazendo ameças contra a mãe deles, que havia pegado mercadorias do vendedor para revender, porém, não conseguiu arrecadar todo o dinheiro dos produtos adquiridos. No dia do crime, Júlio foi atraído para uma emboscada, juntamente com outro homem, de 33 anos, que conseguiu se salvar. O valor da dívida era de R$ 1 mil.

Após o crime, o irmão mais velho foi preso em casa, no dia 2 de junho, em operação do GOI, e o mais novo se apresentou à Polícia Civil no dia 15 de junho. Na versão deles, reagiram às ameaças que sofreram na cobrança de dívida de três vendedores de Araújos (MG). O grupo teria negociado com a mãe dos irmãos a revenda de maquiagem, roupas e calçadas com comissão de 30% do que fosse comercializado, sendo que deveria ser paga em três meses.

Passado este período, os vendedores voltaram para buscar a dinheiro das vendas feita pela revendedora, mas a mulher alegou que não tinha vendido tudo. No ato, eles deram um novo prazo de dois dias para o pagamento. Na noite de 19 de março, dois dos três vendedores ambulantes estiveram na casa da mulher para receber o valor das vendas, mas foram surpreendidos pelos flhos dela, que efetuaram diversos tiros contra a dupla.

A investigação pontuou no inquérito que os tiros foram disparados pelo filho mais velho, com um revólver de calibre 38, sendo que o alvo era o vendedor de 33 anos que estava no banco do passageiro, no entanto, ele acabou acertando Júlio César, que estava como motorista do veículo usado pelos ambulantes naquele dia. O tiro atingiu o pescoço da vítima, que ainda tentou fugir acelerando o veículo e parando após bater contra um amontoado de areia numa esquina da rua General Walter Gustavo Escheneek, onde faleceu. O outro conseguiu correr a pé e se esconder.

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