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sábado, 27 de abril, 2024
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Produção industrial de MS fica 80% entre crescimento ou estabilidade em Janeiro

A produção industrial de Mato Grosso do Sul apresentou melhora na passagem entre os meses de dezembro e janeiro, conforme Sondagem do Radar Industrial Fiems (Federação das Indústrias de MS). A PI apresentou crescimento ou estabilidade em quase 80% das empresas de MS. Assim, aumentou o otimismo dos empresários pelo desempenho projetado para suas empresas, o que se refletiu nos índices de intenção de investimento e, principalmente, confiança. 

O economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende, avalia então que para os próximos seis meses, as expectativas seguem predominantemente positivas em relação a demanda, compras de matérias-primas e número de funcionários. “Em janeiro, 79% das empresas industriais de Mato Grosso do Sul disseram que a produção foi igual ou superior em relação ao mês de dezembro, indicando crescimento de 23 pontos percentuais em relação ao último levantamento”, explicou.

Quanto à utilização da capacidade instalada, 72% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. Já a utilização média da capacidade total de produção ficou em 70%. 

Já o índice de confiança, o indicador apresentou elevação de 3,3 pontos, refletindo uma melhora na avaliação das condições atuais e um aumento do otimismo dos empresários em relação ao desempenho projetado para suas empresas nos próximos seis meses.

Manter empregos e recursos

O índice de intenção de investimento encerrou o mês em 61,3 pontos, sinalizando que o empresário industrial sul-mato-grossense se mantém disposto a realizar investimentos. 

“Por fim, considerando as expectativas para os próximos seis meses, 51% dos participantes disseram que a demanda por seus produtos deve ficar estável, enquanto 30% acreditam que deva aumentar”, destacou Ezequiel Resende.

Em relação à quantidade de funcionários, o quadro total deve permanecer o mesmo para 73% dos respondentes, já 20% esperam elevar o número de colaboradores no intervalo considerado.

Quanto à compra de matérias-primas, 56% disseram que o volume deve ser o mesmo nos próximos seis meses, enquanto 30% pretendem aumentar as aquisições nesse período.

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